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O Coritiba recusou proposta para vender o zagueiro Juninho, enquanto o Atlético está sendo sondado para negociar o volante Otávio. | /
O Coritiba recusou proposta para vender o zagueiro Juninho, enquanto o Atlético está sendo sondado para negociar o volante Otávio.| Foto: /

Rivais nesta quarta-feira (29), às 21 horas, no Couto Pereira, Coritiba e Atlético estão distantes dezenas de milhões de reais no mercado de transferências de jogadores. Diferença financeira em favor do Furacão.

Os números dos últimos balanços financeiros dos rivais expõem a discrepância. Em 2015, o Atlético arrecadou R$ 59 milhões com vendas de jogadores. No ano anterior, já havia obtido cerca de R$ 34 milhões.

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Valores que consolidam o clube como um dos melhores negociadores do futebol nacional e configuram grande vantagem sobre o rival. Em 2015, o Coritiba ganhou, com transações de atletas, somente R$ 5,1 milhões. Queda de 33% em relação aos R$ 7,6 milhões de 2014.

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A postura dos rivais em 2016 reforça a análise. No Rubro-Negro, os volantes Otávio e Hernani estão sendo ligados a gigantes italianos, como Inter de Milão e Fiorentina, e podem render um bom montante em caso de acerto. Já o atacante Ewandro, que estava emprestado pelo São Paulo, pode deixar na Baixada R$ 3 milhões após ser vendido pelo clube paulista para a italiana Udinese.

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Em contrapartida, a última aposta do Coxa para lucrar surgiu de um ‘negócio da China’. O clube acertou a vinda dos desconhecidos veteranos Dion Henrique e Ricardinho, com o objetivo de recuperá-los fisicamente e repassá-los para o futebol chinês sem que sequer entrem em campo.

Em troca, o Alviverde promete receber “um bom volume de recursos”, sem explicar, porém, os moldes da transação ou seus valores. Vale lembrar que, neste ano, o Coritiba rejeitou propostas milionárias pelo zagueiro Juninho, bancando sua permanência.

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A disparidade na veia negociadora entre coxas-brancas e rubro-negros representa um dos principais motivos para o abismo financeiro que separa os clubes. Enquanto em 2015 o Furacão teve receita total de R$ 158 milhões e fechou o ano com superávit de R$ 45,8 milhões, o Coxa recebeu R$ 85,7 milhões (R$ 72,3 milhões a menos que o rival) e terminou a temporada com déficit de R$ 16,5 milhões.

Cenário que impacta, por fim, no investimento em futebol. Com mais dinheiro em caixa, o Rubro-Negro gastou cerca de R$ 107 milhões na área em 2015, valor 32% superior aos R$ 82 milhões gastos em 2014.

Já o Alviverde traça caminho oposto. Bandeira do presidente Rogério Bacellar, o programa de reestruturação financeira do clube representou, na prática, fez diminuir o investimento na bola. Em 2014, primeiro ano de gestão do cartola, o Coxa gastou R$ 71,4 milhões com o departamento de futebol. Em 2015, este valor caiu para R$ 54,7 milhões.

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