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Ataíde Gil Guerreiro foi demitido do São Paulo após brigar com  presidente | Maurício Rummens/Folhapress
Ataíde Gil Guerreiro foi demitido do São Paulo após brigar com presidente| Foto: Maurício Rummens/Folhapress

Dirigentes do São Paulo trocam socos em reunião, diz revista

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Ataíde Gil Guerreiro não é mais o vice-presidente de futebol do São Paulo. Na manhã desta terça-feira (6) o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, confirmou que o dirigente deixou o cargo. Os dois encabeçavam a gestão do time do Morumbi desde abril de 2014, quando Aidar ganhou a eleição e nomeou Ataíde para ser o braço direito e cuidar da organização do departamento de futebol.

Aidar disse nesta terça que Ataíde foi exonerado da sua função, mas não deu mais detalhes. O clube deve se pronunciar com uma nota oficial sobre o caso. Na segunda-feira pela manhã os dois tiveram um desentendimento durante uma reunião da diretoria em um hotel em São Paulo. Horas depois, o presidente do clube negou que na ocasião tenha ocorrido algum tipo de agressão. Procurado, Ataíde Gil Guerreiro não atendeu aos telefonemas.

Os dois conversavam na reunião semanal da diretoria do São Paulo. O tema era a sucessão no cargo de técnico, já que Juan Carlos Osorio deve oficializar a saída nesta quarta-feira. O colombiano tem proposta para assumir a seleção do México e, quatro meses após chegar ao Morumbi, deve deixar o posto de comandante da comissão técnica.

O conflito com o Ataíde não é o primeiro de Aidar durante a sua gestão. No ano passado, o mandatário rompeu com o antigo aliado político e antecessor Juvenal Juvêncio. A relação estremecida mexeu com os bastidores políticos do clube e levou a uma divisão dentro do Conselho Deliberativo. Nos últimos meses Aidar vinha trabalhando para tentar conciliar o ambiente e contava com a ajuda do empresário Abílio Diniz para acalmar os ânimos.

A relação entre os dois piorou em setembro, quando o presidente do clube demitiu o diretor executivo Alexandre Bourgeois, indicado ao cargo por Abílio. Na última reunião do Conselho, no fim do último mês, o empresário mudou o tom do discurso e, em vez de falar na conciliação, criticou a gestão de Aidar.

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