• Carregando...
Perícia no local do crime, em maio do ano passado. Selvageria entrou para a história do futebol brasileiro. | Carlos Ezequiel Vannoni  / Folhapress
Perícia no local do crime, em maio do ano passado. Selvageria entrou para a história do futebol brasileiro.| Foto: Carlos Ezequiel Vannoni / Folhapress

Os três acusados de matar o soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26 anos, com uma privada atirada de cima do Estádio do Arruda, minutos após a partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B, no dia 2 de maio de 2014, foram condenados por júri popular no Recife nesta quarta-feira (2).

Waldir Pessoa Firmo Júnior, 34 anos, Luiz Cabral de Araújo Neto, 30 anos, e Everton Filipe Santiago Santana, 23, responderam por homicídio consumado e tentativa de homicídio. Everton pegou 28 anos e 9 meses de pena; Luiz Cabral terá de cumprir 25 anos, sete meses e 15 dias; e Waldir foi condenado a 22 anos e seis meses.

Os vasos foram jogados na área externa do estádio e atingiram o torcedor Paulo Ricardo, que era membro de uma organizada do Sport e apoiava o time paranista naquela noite. Ele morreu na hora.

O motivo dos crimes seria a rivalidade entre as torcidas organizadas do Santa Cruz e do Sport Recife. Outros três torcedores também ficaram feridos por estilhaços dos sanitários.

Os objetos foram arremessados de uma altura de 24 metros, de acordo com o Instituto de Criminalística (IC). O professor de física Beraldo Neto avaliou a altura e calculou que os vasos chegaram ao chão com um peso de 350 quilos, cada um.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]