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Encontrar um torcedor que lembre de todos os jogadores que já vestiram a camisa de Atlético, Coritiba e Paraná no primeiro semestre de 2015 é tarefa inglória. Só nesse período, o Trio de Ferro colocou em campo 139 atletas diferentes. Resultado de planejamentos rasgados já nos primeiros meses da temporada.

“O futebol foi pessimamente administrado pelos três clubes nesses seis meses. O dirigentes são muito presunçosos, interferem sem ter o conhecimento. A situação é dramática”, opina Carneiro Neto, colunista da Gazeta do Povo.

BALANÇO: confira um resumo com os principais números de Atlético, Coritiba e Paraná em 2015

No Furacão, a mudança nos planos ocorreu com a entrada abrupta da equipe principal no lugar da sub-23 no Estadual após a pré-temporada na Espanha e o péssimo desempenho que levou o time ao Torneio da Morte e queda na Copa do Brasil.

A reformulação forçada para o Brasileirão tem funcionado, pelo menos por enquanto. Milton Mendes deixou o Rubro-Negro na liderança em três rodadas e mantém o time perto do G4 .

O golpe fatal no Coxa foi a derrota avassaladora na final do Paranaense para o Operário e o início ruim do Brasileiro, onde está há cinco rodadas na zona de rebaixamento.

No Tricolor, além da falta de resultados em campo, os atrasos recorrentes no pagamento de salários dos atletas contribuíram para a derrubada do presidente Rubens Bohlen e obrigou um recomeço.

A lista com 139 jogadores utilizados, aliás, ainda deve aumentar, já que os três clubes têm jogadores para estrear. O zagueiro Christian Vilches no Atlético, o volante Jacio no Paraná e o goleiro Wilson no Coritiba estão na fila para engordar essa estatística.

Quem mais rodou o elenco em 2015 foi o Furacão: 56 no total. Inchaço causado pelo sub-23 em campo nas cinco primeiras rodadas do Paranaense. O Coxa já utilizou 41 jogadores e o Paraná, 42.

Por outro lado, o Atlético foi o que menos contratou, trazendo 13 novos nomes e aproveitando outros que voltaram de empréstimo. No Alto da Glória já desembarcaram 20 jogadores em 2015 e na Vila Capanema, 24, dois times inteiros, um para o Estadual e outro para a Série B.

“Todos falharam feio no planejamento. Esse número é um exagero. Vê o desperdício que existe. Uma contratação boa poderia evitar 10 outros que vieram e poderiam não vir”, analisa o colunista Luiz Augusto Xavier.

“O Atlético, por ter um CT, um estádio e a mesma diretoria tinha a obrigação de fazer um planejamento perfeito e estragou no começo. O Coritiba errou muito nas contratações e o Paraná é um verdadeiro desastre, o pior de todos”, completa o colunista Edson Militão.

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