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Rodriguinho comemora o segundo gol do Corinthians em pleno Morumbi. | DANIEL VORLEY/ESTADÃO CONTEÚDO
Rodriguinho comemora o segundo gol do Corinthians em pleno Morumbi.| Foto: DANIEL VORLEY/ESTADÃO CONTEÚDO

O Corinthians deu um grande passo para chegar à final do Paulista ao vencer o São Paulo por 2 a 0, neste domingo (16), no estádio do Morumbi, na capital paulista. Com o placar, a equipe pode perder por 1 a 0 no jogo de volta das semifinais, no próximo domingo, no estádio Itaquerão. Se o clube tricolor vencer por dois gols de diferença, a decisão da vaga à decisão estadual será nos pênaltis.

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Um pouco antes, um primeiro tempo irretocável e surpreendente deu à Ponte Preta uma vitória arrasadora em cima do Palmeiras. Os 3 a 0 no estádio Moisés Lucarelli colocaram o time de Campinas (SP) em situação favorável no jogo que decidirá a vaga na final do Paulista. Dono da melhor campanha na primeira fase, o clube alviverde precisa ganhar por 4 a 0 no estádio Allianz Parque, em São Paulo, no sábado, para se classificar à decisão.

São Paulo x Corinthians

Em uma atuação marcada pela organização tática, com força na defesa e precisão nas finalizações, o Corinthians teve dois grandes personagens. O primeiro foi o atacante Jô, que fez o primeiro gol e justificou o apelido de “Rei dos Clássicos”. No Paulistão, ele marcou seu quarto gol em quatro confrontos diante dos grandes do Estado - ao todo, tem seis gols na competição. O outro nome de relevo foi o meia Rodriguinho. Discreto e eficiente, ele dividiu a armação de jogadas com o badalado Jadson e fez o segundo gol em um chute de fora da área.

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A vitória deste domingo amplia o domínio corintiano nos confrontos. Nas últimas seis vezes em que as duas equipes se encontraram em duelos eliminatórios, o Corinthians triunfou em todas. No próximo domingo, o São Paulo terá de romper uma escrita para chegar à final: a última vez que eliminou o adversário foi na semifinal do Paulistão de 2000. Há 14 anos, desde 2003, não consegue chegar à final do Paulistão.

A partida foi marcada por um lance raro de “fairplay”. No final do primeiro tempo, depois de um choque entre o zagueiro Rodrigo Caio, o atacante Jô e o goleiro Renan Ribeiro, o zagueiro do São Paulo avisou ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira que ele havia derrubado o arqueiro acidentalmente. Com isso, o juiz cancelou o cartão amarelo que tinha mostrado ao corintiano pela “falta”. Se recebesse amarelo, Jô estaria fora da decisão de domingo.

Ponte Preta x Palmeiras

A vitória por 3 a 0 manteve um longo tabu a favor da Ponte Preta, que agora soma seis jogos sem perder para o Palmeiras - são quatro vitórias e dois empates. A última vez que o time alviverde superou o campineiro foi em julho de 2015. Neste domingo, a equipe do técnico Eduardo Baptista sequer chegou perto de quebrar esse jejum.

O gol logo aos 38 segundos não foi obra do acaso ou sorte. A Ponte Preta jogou o primeiro tempo inteiro da mesma maneira. Aliou a forte marcação com a velocidade de seus jogadores de ataque. O trio formado por Lucca, William Pottker e Clayson desmontou o sistema defensivo do Palmeiras, em especial o lado esquerdo.

Felipe Melo e Tchê Tchê não deram a sustentação necessária aos laterais Zé Roberto e Jean. O resultado disso é que o goleiro Fernando Prass foi bombardeado do início ao fim da primeira etapa: ele fez duas defesas antes de sofrer o primeiro gol marcado por William Pottker e não teve nenhuma chance diante de Lucca e Jeferson, os autores dos outros dois gols da Ponte Preta.

Se a Ponte Preta fez três gols em 45 minutos, o Palmeiras mal chegou à área do goleiro Aranha. De concreto, houve apenas uma chance clara, em uma cabeçada do colombiano Borja. É muito pouco para o time considerado favorito ao título. “Não temos o que falar, a Ponte comeu a gente”, resumiu um sensato Felipe Melo no intervalo.

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