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O goleiro Aranha defende o pênalti do zagueiro David Braz e garante a vitória da Ponte Preta sobre o Santos nas penalidades máximas. | Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
O goleiro Aranha defende o pênalti do zagueiro David Braz e garante a vitória da Ponte Preta sobre o Santos nas penalidades máximas.| Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo

O Santos, atual bicampeão e presente nas últimas oito finais do torneio, está fora do Paulista. Embora tenha vencido a Ponte Preta no tempo normal do jogo da volta das quartas de final por 1 a 0, devolvendo o placar da partida em Campinas (SP), a equipe da Vila Belmiro perdeu na decisão por pênaltis por 5 a 4, nesta segunda-feira (10), no Pacaembu, em São Paulo. O goleiro Aranha defendeu a cobrança do zagueiro David Braz, que havia marcado o gol no tempo normal, e o atacante Willian Pottker anotou o pênalti decisivo.

O adversário da Ponte Preta será o Palmeiras. O primeiro jogo será em Campinas e a segunda partida será disputada na capital paulista. A outra semifinal também está definida e será disputada entre São Paulo e Corinthians, com o primeiro jogo no Morumbi e a decisão no estádio Itaquerão. As datas e horários das semifinais serão definidas nesta terça-feira (11), em reunião na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

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Depois de vencer o primeiro jogo, a Ponte Preta adotou uma tática defensiva no Pacaembu. Apostou na força da defesa, suportou a pressão santista e decidiu apostar nos contragolpes. Teve pouca posse de bola, criou poucas chances, mas foi mais eficiente na decisão por pênaltis.

O Santos fez do Pacaembu a sua casa. Foram 33 mil pagantes, o que significa mais de 70% do público que frequentou nos seis jogos da fase de grupos (o total foi de 44.687 torcedores). A torcida xingou Aranha em todas as cobranças de tiro de meta e, por outro lado, aplaudiu até os carrinhos estabanados de David Braz e companhia. Essa comunhão entre a torcida e o time, a mesma que existe na Vila Belmiro, ajuda a explicar a invencibilidade do Santos no Pacaembu: o time venceu os últimos 17 jogos no estádio.

Estratégia do Santos

O Santos mudou a sua estratégia em relação ao primeiro jogo. Em vez de tentar furar o bloqueio da defesa, entrando com a bola dominada, o time da Vila Belmiro resolveu arriscar chutes de fora da área. Levou perigo com Lucas Lima logo no início do jogo.

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O primeiro gol, no entanto, saiu de uma jogada aérea, artifício pouco comum para o time que levava perigo com a bola no chão. Após cobrança ensaiada de Lucas Lima, a bola sobrou para o zagueiro David Braz fazer o seu primeiro gol na temporada. Gol com estilo de atacante, de voleio.

Senhor da partida e jogando no campo do adversário, o Santos foi menos efetivo na etapa final. Abusou dos cruzamentos na área. A melhor saída foi voltar a chutar de fora da área. Foi assim que Zeca acertou a trave de Aranha aos 17 minutos do segundo tempo. O time perdeu parte de sua força ofensiva, pois Ricardo Oliveira e Bruno Henrique pediram para sair do jogo. Kayke e Copete ficaram devendo. No final da partida, a Ponte Preta melhorou e equilibrou a partida. O final do jogo foi um presságio da vitória decidida nos pênaltis.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 1 (4) x (5) 0 PONTE PRETA

Santos

Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Verissimo, David Braz e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Bruno Henrique (Copete), Vitor Bueno (Jean Mota) e Ricardo Oliveira (Kayke). Técnico: Dorival Júnior.

Ponte Preta

Aranha; Nino Paraíba (Jeferson), Marllon, Yago e Reynaldo; Jádson, Elton e Wendel (Naldo); Clayson, Lucca (Ravanelli) e William Pottker. Técnico: Gilson Kleina.

Gol: David Braz, aos 15 minutos do primeiro tempo.

Amarelos: Vitor Bueno (Santos); Clayson, Reynaldo e William Pottker (Ponte Preta).

Árbitro: Rafael Gomes Félix da Silva.

Renda: R$ 1.515.650,00.

Público: 33.162 pagantes.

Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP).

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