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Dos 15 jogos do time principal do Atlético neste ano, o goleiro Weverton esteve em 13 deles. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Dos 15 jogos do time principal do Atlético neste ano, o goleiro Weverton esteve em 13 deles.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A ideia inicial do Atlético era que o confronto com o Remo, nesta quinta-feira (2), às 21h50, em Belém, representasse a estreia dos titulares em partidas oficiais em 2015, após 85 dias de pré-temporada. Na prática, o clube resolveu desmanchar o plano de preparação estendida – caiu para 50 dias – e fez do Rubro-Negro o quinto time mais assíduo no ano.

Em 63 dias desde o primeiro compromisso não oficial, a equipe principal jogou 15 vezes, média de um compromisso a cada 4,2 dias. Realizou nove amistosos na viagem que fez para a Espanha e seis pelo Paranaense. Somente uma vez utilizou um conjunto misto, com reservas e titulares.

Entre os 11 times principais da elite nacional, Corinthians e São Paulo, envolvidos com a Libertadores e Estadual, trabalharam mais – o Timão jogou a cada 3,5 dias e o Tricolor a cada 4. Flamengo (3,8), que já estreou na Copa do Brasil, e Grêmio (4,3), também foram mais frequentes.

O rival Coritiba passou mais folgado a largada de 2015. Em 57 dias, participou de 12 jogos – destes, mesclou titulares e reservas duas vezes. No total, o Coxa fez uma partida a cada 4,7 dias e aparece na 8.ª posição entre os clubes que mais atuaram na temporada.

A mudança do Atlético, que transformou uma pré-temporada estendida em maratona, ocorreu às vésperas do encontro com o Foz do Iguaçu, pelo Estadual. Pressionada pela derrota no Atletiba (2 a 0) e motivada por uma guerra política com o adversário, a diretoria do Furacão obrigou o técnico Claudinei Oliveira a escalar os titulares.

Deu tudo errado. Sem tempo para treinar, o Rubro-Negro foi derrotado (1 a 0), em plena Baixada. E o vexame tumultuou ainda mais as coisas. O elenco principal seguiu em campo em busca de recuperação, mas acabou se afundando ainda mais, indo para o Torneio da Morte e perdendo seu treinador no meio do caminho – acabou substituído por Enderson Moreira.

Péssima largada que contrasta com 2013, quando o clube encampou o tempo extra de preparação. Há dois anos, o Atlético chegou para a estreia na Copa do Brasil sem ter disputado nenhuma partida oficial. Jogou somente no dia 3 de abril, batendo o Brasil de Pelotas por 1 a 0.

Foram 90 dias de pré-temporada com 14 jogos no período, todos amistosos, sendo cinco deles na Espanha. Na média, o Rubro-Negro disputou, a partir do primeiro duelo preparatório, uma partida a cada 5,3 dias antes de iniciar o mata-mata nacional.

Entre outros fatores, o planejamento contribuiu para que 2013 fechasse como um dos melhores anos na história do clube. O Furacão foi vice-campeão da Copa do Brasil, batido pelo Flamengo, e terminou o Brasileiro na 3.ª colocação, classificado para a Libertadores após 13 anos de ausência.

Passagem internacional que modificou o sistema para 2014. Com estreia marcada para 29 de janeiro, contra o Sporting Cristal, do Peru, a pré-temporada teve de iniciar cedo no CT do Caju.

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