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O volante Helder fará, contra o Villa Nova-MG, o primeiro jogo dele como titular do Coritiba em 2015. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
O volante Helder fará, contra o Villa Nova-MG, o primeiro jogo dele como titular do Coritiba em 2015.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Vencer por dois gols de diferença nesta quarta-feira (4), na estreia na Copa do Brasil, será um feito valiosíssimo para o Coritiba. Dentro e fora de campo. O triunfo sobre o Villa Nova-MG, no Estádio Castor Fuentes, em Nova Lima, asseguraria, além da estreia ideal na disputa nacional, fôlego na agenda e, especialmente, um refresco aos cofres. A vaga na segunda fase do torneio garantiria o primeiro “dinheiro limpo” em uma temporada marcada pela herança da antecipação de recursos.

A premiação da Copa do Brasil de 2015 é dividida em três grupos nas duas primeiras fases, de acordo com o ranking nacional de clubes. O Coxa está no primeiro grupo que prevê ganho de R$ 400 mil pela participação na 1.ª fase, R$ 480 mil (2.ª fase), R$ 560 mil (3.ª fase), R$ 690 mil (oitavas), R$ 820 mil (quartas), R$ 1 milhão (semifinal), R$ 2 milhões (vice-campeão) e R$ 4 milhões (campeão).

O Coritiba recebeu adiantado R$ 500 mil referentes às premiações do torneio mata-mata. Ou seja, passando pelo Villa Nova o clube acumularia R$ 880 mil, sobrando R$ 380 mil para o caixa.

Bandeira da oposição na campanha eleitoral contra o derrotado Vilson Ribeiro de Andrade, a tomada antecipada de recursos é vista como um problema pela atual gestão, que pretende cumprir o planejamento atual sem contar com 2016.

O adiantamento atingiu todas as competições disputadas pelo Coxa. Do montante referente ao Campeonato Paranaense, o clube já havia sacado R$ 750 mil do R$ 1 milhão previsto. Mais da metade do Brasileirão 2015 – R$ 16,9 milhões de R$ 32 milhões – também foi incorporado ao orçamento. Nesta semana, é esperado na conta do Coritiba 50% dos R$ 4,7 milhões pagos pelo pay per view do Nacional.

“O pensamento de todo G5 é não antecipar recursos. Estamos tendo um ano difícil, austero”, reforçou o vice-presidente de futebol, Ernesto Pedroso.

A premiação máxima da Copa do Brasil aumentou. O Atlético-MG, campeão em 2014, recebeu cerca de R$ 6,2 milhões. Quem levantar a taça nesse ano embolsará R$ 7,95 milhões, um aumento de 52,8% em relação a 2012, última vez em que o Coxa disputou a decisão – foi finalista também em 2011.

Além do olho no caixa, evitar o jogo da volta também interessa ao clube para aliviar um calendário apertado. No último domingo (1.º), quando empatou com o Prudentópolis, a equipe iniciou uma sequência de sete jogos em 20 dias. “A oportunidade que tiver, tem de matar o jogo, mas sem abrir o time e tomar gol para tentar evitar o jogo da volta”, afirmou o volante Alan Santos.

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