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Alex durante lançamento de livro biográfico em Curitiba. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Alex durante lançamento de livro biográfico em Curitiba.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O ídolo coxa-branca Alex, que nesta terça-feira (24) lançou em Curitiba sua biografia, falou sobre as razões que o fizeram recusar o cargo de diretor de futebol do Coritiba. Ele foi convidado durante o Brasileirão, em julho, pelo presidente Rogério Bacellar após o pedido de demissão de Ernesto Pedroso. O ex-jogador admitiu que não se sentia preparado para assumir a função.

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“Na oportunidade em que o Bacellar me chama para trabalhar no clube, eu não me vejo com o pensamento encaixado com o que as pessoas que lá estão pensam. Futebol não é lugar para aventureiros, é para gente com competência, e ainda não me sinto competente”, declarou em entrevista à rádio Transamérica, na manhã desta terça.

Alex ainda disse que não está rompido com a atual diretoria, mas admite um distanciamento da atual gestão. Para ele, assumir um cargo no clube seria mais para usar sua imagem como ídolo do que uma forma efetiva de resolver os problemas. “Não rompi com o Coritiba. Minha relação não é com as pessoas, tenho relação com o clube e sempre me coloco à disposição para colaborar. Minha ruptura se dá quando a chapa que ajudei a eleger vai se esvaziando. Sai o [Ricardo] Guerra [ex-vice-presidente], sai o [João Paulo] Medina [ex-diretor executivo], e o grande projeto que tinham para o clube não aconteceu”, declarou.

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Alex não fugiu da responsabilidade de ter atuado como cabo eleitoral da então chapa Coxa Maior, que elegeu a atual direção alviverde no pleito de dezembro de 2014, mas se disse decepcionado com os rumos que a administração do clube tomou. “Sou um dos torcedores que votou na Coxa Maior e que ficou decepcionado com o primeiro ano da gestão. Ajudei a eleger, não me isento disso, mas participei de forma ativa porque na minha visão era o melhor para o clube”, justificou.

Briga contra o rebaixamento

O craque deu também seu pitaco sobre a condição atual do time e sobre o papel do técnico Pachequinho na recuperação da equipe nos últimos jogos do Brasileirão. “Falei com ele [Pachequinho] ontem à noite. Se você olhar, o comportamento do time é outro. O Pacheco vive o dia a dia do clube, montava os scouts das partidas, analisava os adversários, então está inserido no momento, criou um modelo, passou para os jogadores que compararam a ideia”, disse.

Com o crescimento de produção do Coritiba na reta final do campeonato, Alex acredita que Pachequinho pode continuar no comando da equipe em 2016, caso conte com o apoio da diretoria alviverde e tenha desejo de seguir no cargo. “Tem que ver se [ele] terá o respaldo da direção. A gente tem por costume misturar as coisas quando envolve paixão. Se ele está pronto ou não só o tempo vai dizer, mas primeiro tem que ver se ele tem o desejo. Se tiver condições e desejar, acho que o Pacheco poderia iniciar 2016 como técnico do Coritiba”, opinou.

  • Fãs acompanham lançamento do livro de Alex, em Curitiba.
  • Tcheco, ex-companheiro de futsal e Coritiba, também prestigiou o evento
  • O lateral Ivan e o zagueiro Walison Maia.
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