• Carregando...
Técnico Pachequinho assumiu pela terceira vez o Coritiba  e agora quer a efetivação | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Técnico Pachequinho assumiu pela terceira vez o Coritiba e agora quer a efetivação| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Pachequinho finalmente está confiante na efetivação para ser o treinador do Coritiba. O auxiliar-técnico está interinamente no comando da equipe após a demissão de Paulo César Carpegiani e tem o respaldo dos jogadores. Neste período, dirigiu o Coxa na derrota para os reservas do Atlético, e na vitória sobre o Prudentópolis, no último sábado (4).

“Eu não estou chegando agora no futebol e sei que eu posso fazer as coisas acontecerem da forma que trabalhamos no dia a dia”, garante o ex-atacante e ídolo coxa-branca. “Se eu não sonhar e almejar trabalhar como técnico, porque eu estou aqui?”, questiona.

“A gente sabia o que estava acontecendo, mas agora temos o Pacheco. Ele é um cara que conhece os jogadores e conhece o clube”, elogia o atacante Kléber. Porém, a diretoria coxa-branca segue atrás de nomes de peso para assumir o clube. Marcelo Oliveira e Levir Culpi rejeitaram propostas . A bola da vez é Vanderlei Luxemburgo.

É a terceira vez que o presidente Rogério Bacellar recorre à Pachequinho para apagar o incêndio no Alto da Glória. O profissional é uma aposta antiga do cartola. Em 2015, Pachequinho foi efetivado como treinador para salvar o Coritiba do rebaixamento nos últimos cinco jogos. Teve sucesso com três vitórias, um empate e uma derrota.

Mas Bacellar não quis manter o ídolo alviverde no cargo em 2016 e contratou Gilson Kleina, que durou apenas até o início do Brasileirão. Pachequinho, então, foi novamente acionado. Mas com a promessa de ficar interinamente até o final do primeiro turno. O argumento do cartola era de que “Pachequinho seria um dos maiores treinadores do Brasil” e que iria investir em sua evolução, inclusive com estágios na Europa.

No período em que esteve interinamente no ano passado, os resultados não foram bons. Em 13 partidas, foram apenas três vitórias, cinco empates e cinco derrotas. A passagem de Pachequinho ainda ficou marcada pela briga com o meia Juan, que já deixou o Alto da Glória.

Com a chegada de Carpegiani, Pachequinho voltou a ser auxiliar, mas pelo menos viu a promessa de Bacellar ser cumprida no final do ano passado. Ficou aproximadamente dois meses na Europa fazendo estágios e agora se vê maduro o suficiente para segurar a pressão de comandar o Alviverde.

“Eu vejo a confiança e toda a expectativa depositada em mim com grande responsabilidade porque você não pode errar”, analisa. “Estamos aplicando o que aprendi nos treinamentos e os atletas têm assimilado bem”, finaliza.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]