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| Foto: Albari Rosa /Gazeta do Povo

Mesmo invicto há cinco jogos, o Coritiba não consegue sair da zona de rebaixamento, onde está desde a 5.ª rodada. E a falta de gols ajuda a explicar essa situação. Em 22 jogos, o time marcou apenas 14 vezes – é o segundo pior ataque deste Brasileirão, à frente apenas do Vasco, com oito. Também é o pior desempenho alviverde em todos os Brasileiros da Primeira Divisão, desde 1971, nos quais disputou ao menos 22 jogos. O time igualou a produção ruim registrada em 1988, quando, com o mesmo número de partidas, também registrou só 14 bolas na rede.

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Sozinho, o artilheiro do campeonato, o santista Ricardo Oliveira, tem os mesmos 14 gols do Coxa. Nem nos dois últimos rebaixamentos a produção foi tão ruim. Em 2005, o Coxa balançou as redes 33 vezes em 22 jogos. Em 2009, foram 29 gols, mais do que o dobro do aproveitamento atual, com a mesma quantidade de rodadas.

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O empate por 0 a 0 com o Sport, quarta-feira (2), no Couto Pereira, escancarou o problema. Apesar de ter trazido jogadores para reforçar o setor, a produção ainda não atingiu o esperado. Só para o Brasileiro foram contratados os experientes Marcos Aurélio e Kléber, principal reforço do ano, além de Henrique Almeida. Efetivamente, só Henrique deu resultado: três gols em seis partidas.

Kléber jogou só alguns minutos contra o Cruzeiro, no final de junho e desde então está no departamento médico. O jogador está trabalhando fisicamente há duas semanas, mas o técnico Ney Franco prefere não confirmá-lo para o jogo de domingo (6), em Florianópolis, contra o Avaí. Já Marcos Aurélio jogou 11 vezes, fez apenas um gol e ficou quase um mês lesionado.

A ascensão ligeira do garoto Evandro, de 18 anos, animou a torcida. Relacionado em nove partidas, marcou quatro gols nos seis primeiros jogos. Mesmo assim, nunca foi titular absoluto. Rafhael Lucas, artilheiro do time no Paranaense com 12 gols, não deslanchou no Brasileirão, assim como Negueba, que foi bem no Estadual.

O jejum do ataque chamou a atenção especialmente nas últimas rodadas. Optando por um sistema de jogo mais cauteloso, Ney Franco privilegiou a organização da defesa para não tomar gols, o que surtiu efeito. Nos últimos cinco jogos, o Coxa tomou apenas um gol. Neste Brasileiro, a equipe já levou 23. Desde 2003, primeiro ano dos pontos corridos, só em 2008 o desempenho foi melhor. Naquele ano o time sofreu 22 gols, em 22 jogos.

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