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O zagueiro Walisson Maia, em exercício de força no CT da Graciosa: jovem de 24 anos ajudou a resolver a instabilidade da defesa alviverde. | Antônio More/Gazeta do Povo
O zagueiro Walisson Maia, em exercício de força no CT da Graciosa: jovem de 24 anos ajudou a resolver a instabilidade da defesa alviverde.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O Coritiba começou 2015 disposto a apostar em atletas das categorias de base. Ambiciosa, a promessa da diretoria eleita no fim do ano passado era ter um terço do elenco formado por novos talentos formados em casa. A ideia caiu por terra, parcialmente, com a má fase da equipe, que começou com o vice-campeonato do Estadual e se estendeu mantendo o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

No desespero, o Alviverde se viu obrigado a buscar reforços mais experientes no mercado, casos de Lúcio Flávio, Juan, Marcos Aurélio, Henrique Almeida e Kléber Gladiador. Mesmo assim, graças a duas “safras” de jogadores pinçados nas categorias de base, em momentos distintos, dos 51 atletas utilizados pelo Coxa na temporada, 14 são pratas da casa.

Com destaque para o atacante Rafhael Lucas, artilheiro do Paranaense com 12 gols, a primeira leva de jovens jogadores testados iniciou o ano promissora. Além dele, o goleiro Vaná, os laterais Rodrigo Ramos e Henrique e o também atacante Evandro, autor de gols importantes nos minutos finais de confrontos pela Copa do Brasil e Brasileiro, chegaram a ter uma série de oportunidades no Alviverde.

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Rafhael Lucas acumulou 17 tentos na somatória das competições, em 47 partidas, mas nem mesmo ele conseguiu se manter na formação titular.

“O Rafhael Lucas fez um bom Paranaense e o Evandro já tinha se destacado nas categorias de base, por exemplo. Eles caíram um pouco de produção, mas lógico que é cedo para dizer que não vingaram”, defende o presidente do Coxa, Rogério Bacellar. “Tem de ser feito principalmente um trabalho psicológico para que possam render como antes”, argumenta.

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Aos poucos, em busca de uma necessária reação, o Coritiba precisou explorar outras peças disponíveis nas prateleiras das categorias de base.

Essa segunda fornada de piás, representada principalmente pelos defensores Walisson Maia e Juninho, ganhou terreno e tem sido útil na longa luta contra a ZR. Com a dupla de zagueiros em campo, o Alviverde foi acertando o sistema defensivo. No Returno, tem a oitava melhor zaga do torneio, com 19 gols em 17 jogos.

Outros três garotos surgiram para ajudar. Atuaram menos, mas têm sido lembrados constantemente pelo técnico interino Pachequinho: o volante Ícaro, com quatro partidas, o atacante Guilherme Parede, com seis, e o meia Thiago Lopes, com sete.

“No último jogo terminamos com cinco da base em campo, metade do time”, ressalta Bacellar. “Antes no Coritiba existiam ilhas, onde um departamento não se dava com o outro. Hoje, com a integração, podemos aproveitar bastante a base”, ressaltou, lembrando ainda que a meta é um “aproveitamento total da base”, seja de campo ou com o retorno do investimento feito pelo clube, e por isso todos os atletas têm o desempenho dentro e fora de campo monitorados.

Além dos jogadores que vêm ganhando as primeiras chances no profissional neste ano, o Coritiba ainda levou campo atletas formados em casa há mais tempo, casos do meia Pedro Ken (que já deixou o plantel), do atacante Keirrison e do zagueiro Luccas Claro.

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