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Kléber  Gladiador marcou apenas um gol e ficou na sombra de Henrique Almeida. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Kléber Gladiador marcou apenas um gol e ficou na sombra de Henrique Almeida.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Embora o destino do Coritiba ainda não tenha sido selado, afinal segue com 24% de risco de rebaixamento, o clube começa a avaliar internamente os erros e acertos nas apostas feitas para compor o time no Brasileirão. Neste balanço, alguns jogadores decepcionaram, outros não renderam tanto quanto se esperava, enquanto alguns cumpriram seus objetivos.

CLASSIFICAÇÃO: Veja como está a tabela da Série A

Decepcionaram

Marcos Aurélio
Henry Milleo/Gazeta do Povo

Foi uma aposta do então vice-presidente Ernesto Pedroso para ajudar o Alviverde a sair da dificuldade na Série A. Mas as dúvidas de boa parte da torcida sobre o jogador se concretizaram, com ele produzindo muito pouco.

Foram 14 jogos disputados, permanecendo em campo os 90 minutos em apenas 6 deles. Ele marcou um gol e deu duas assistências.Não é relacionado há sete partidas e tem sido figura ausente nos últimos treinamentos devido a um tratamento de reforço muscular.

Kléber Gladiador
Albari Rosa/Gazeta do Povo

Principal aposta da diretoria – que no início do ano chegou a descartar qualquer possibilidade de acerto com o Gladiador –, ele disputou apenas 11 jogos. Embora seja o terceiro jogador que mais finalizou, marcou apenas um gol, contra o Flamengo, pela 26.ª rodada.

Na avaliação do empresário do jogador, Giuseppe Dioguardi, os dois últimos jogos do Coxa no Brasileirão (contra Palmeiras e Vasco) podem influenciar em uma avaliação melhor sobre a passagem do atacante pelo Coxa. “É melhor esperar. Os dois jogos são muito importantes É muito bom vê-lo totalmente recuperado, aguentando os 90 minutos como um ‘cavalo’ de forte. Esperamos que seja um final feliz”.

O contrato de Kléber termina em dezembro. “Não iniciamos conversa com nenhum time. Estamos muito focados e a própria diretoria, numa situação de disputa como essa, não está pensando nisso”, concluiu Dioguardi.

Esquerdinha
Henry Milleo/Gazeta do Povo

Embora não tenha a mesma audiência que Kléber, chegou com a expectativa de um jogador tarimbado para o desafio de ajudar o Coxa no Brasileirão. O jogador foi relacionado para 27 jogos e jogou 14, sendo oito jogos inteiros (entrou no decorrer de quatro e foi substituído em duas partidas). Não marcou nenhum gol, mas deu duas assistências.

Para o empresário Fabiano Soares, o aproveitamento do jogador realmente ficou aquém do que eles esperavam. “Ele teve uma lesão e a troca de treinadores também não ajudou. Mas é evidente que esperávamos que ele pudesse ter ajuda mais o Coritiba”, avaliou.

“As atuações dele foram satisfatórias. Contra o Palmeiras, por exemplo, ele deu a assistência para o gol que iniciou a virada. Mas sempre cobramos mais do jogador. Nosso trabalho é incentivar, mas cobrar. É um menino bom, não é de bagunça. Esperávamos que tivesse mais chances”.

O contrato de Esquerdinha com o Coxa vai até maio de 2016. “Ainda não conversamos sobre ampliar”, concluiu Soares.

Poderiam ter rendido mais

Lúcio Flávio
Jonathan Campos/Jonathan Campos

O jogador garante que surpreendeu a muitos que imaginavam que ele não jogaria tantas partidas, e que seus números mostram uma passagem relativamente boa, com poucos questionamentos a se fazer. “Muita gente não acreditava que eu fosse jogar tanto quanto joguei. Foram 24 jogos. Joguei muito mais do que alguns pensavam”, disse.

Dos 24 jogos, Lúcio Flávio atuou os 90 minutos em 15 deles. Foi substituído em cinco e entrou no decorrer de três. É o primeiro do time em assistências no Brasileirão, com três passes a gol, o segudo em cruzamentos (10), e o terceiro em finalizações (11) e lançamentos (39).

A falta de gols é o ponto negativo na avaliação de Lúcio. “A expectativa de marcar gols era muito grande de minha parte. Por não jogar mais à frente, isso influenciou na marcação de gols. Me sinto satisfeito com a minha produção em geral, mas não por não ter feito gols. Sou cobrado até em casa por causa disso”, disse.

Lúcio tem contrato até o final do ano e interesse em ficar no Coxa para 2016. Para ele, o time da próxima temporada, se conseguir manter a base de jogadores, terá um ano promissor.

Thiago Galhardo
Albari Rosa/Gazeta do Povo

Outro jogador que não foi mal tecnicamente, mas que poderia ter rendido mais. Após um bom Campeonato Carioca pelo Madureira, o jogador chegou com contrato longo e expectativa de comandar a meia cancha Coxa. Com 29 jogos – foi titular o jogo todo em nove – marcou apenas um gol (contra o Grêmio), mas é o terceiro colocado em assistências (duas), o terceiro em desarmes (38) e o maior driblador do time alviverde (38). Tem contrato até o final de 2018.

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