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Presidente Rogério Bacellar garante que o técnico Ney Franco soube blindar o elenco da crise na diretoria. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Presidente Rogério Bacellar garante que o técnico Ney Franco soube blindar o elenco da crise na diretoria.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Blindado pela diretoria da crise extracampo, o Coritiba enfrenta o Sport nesta quarta-feira (2), às 22 horas, no Couto Pereira, para chegar à quinta partida de invencibilidade no Brasileiro, o melhor momento do clube na temporada. Em caso de vitória, o time do técnico Ney Franco, que completa 100 jogos à frente do Coxa, pode sair da zona de rebaixamento pela primeira vez em 16 rodadas. Para isso, dois dos três adversários diretos (Goiás, Cruzeiro e Avaí) precisam tropeçar na rodada.

O presidente Rogério Bacellar, que demitiu dois funcionários e viu dois vices se afastarem segunda-feira (31) após mensagens de um grupo de WhatsApp vazarem em redes sociais, acredita que o fato não ultrapassará a blindagem criada pela comissão técnica. A ordem foi isolar os jogadores do problema nos bastidores.

“O clima no grupo está tranquilo. O Maurício Andrade [diretor executivo], o Valdir Barbosa [diretor de futebol] e o Ney estão blindando os jogadores. Expus aos três a situação e vamos resolver da maneira mais tranquila e harmônica”, garante Bacellar.

André Macias e Pierre Boulos, membros do G5, pediram licença para se defenderem no caso. Já o coordenador de comunicação Adriano Rattmann e o diretor de patrimônio Christian Gaziri , que também estavam no grupo de WhatsApp, foram demitidos pelo presidente já na sexta-feira (28), quando as conversas vazaram.

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“De forma alguma esse atrito poderia se espalhar dentro da organização. Os jogadores vão continuar jogando com muita raça e dedicação, como me prometeram”, confia o dirigente.

Apesar da turbulência na cúpula alviverde, o ambiente entre os jogadores no CT da Graciosa no treino desta terça-feira (1º) era animado, graças à campanha de recuperação do Coxa, agora a um ponto de sair da ZR. Nos últimos quatro jogos, foram três vitórias (Palmeiras, Vasco e Chapecoense) e um empate (Grêmio). Sequência que a diretoria quer manter contra o Sport.

“A maioria dos jogadores nem sabe sobre isso [crise]. Se perguntar a eles, não vão saber dizer. Isso mostra o quanto estão nos blindando para não chegar o campo”, atesta o zagueiro Wallison Maia, que depois da entrevista confidenciou que até então não sabia da situação.

“Essa briga não interfere em nada no ambiente”, reforça o zagueiro Leandro Silva, que tem jogado improvisado como lateral-direito na sequência vencedora coxa-branca. Para o defensor, é preciso aproveitar o bom momento e bater o Leão em casa, apesar de o adversário ter empatado sete vezes em dez jogos como visitante. A estratégia é manter o estilo de jogo que simples, mas que tem dado certo.

“Jogamos por uma bola, como se costuma dizer. Temos de ser realistas para sair da zona. Temos de jogar o simplesinho. Fazer gol e não tomar para nós é goleada”, termina o jogador.

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