Pressionado pela falta de resultados e pela crise institucional que enfrenta após a renúncia do vice-presidente Ernesto Pedroso, o Coritiba entra em campo nesta quarta-feira (8), às 19h30, no Estádio Couto Pereira, contra a Ponte Preta, precisando muito da vitória. Embora a diretoria tente minimizar a saída do dirigente, será o time totalmente montado por ele que tentará a reabilitadora vitória no Brasileiro.
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Do técnico ao atacante, todos têm a caneta de Pedroso em seus contratos. Além de Ney Franco, o cartola demissionário contratou seis jogadores: Wilson, Lúcio Flávio, Thiago Galhardo, Esquerdinha e Marcos Aurélio. Também estarão em campo quatro jogadores que ele renovou contrato, que são os novatos Rodrigo Ramos, Henrique e Rafhael Lucas, além de Helder. Outro nome cuja manutenção é reflexo da gestão do cartola é Luccas Claro, que tem proposta do futebol turco, mas não foi negociado.
A saída de Pedroso foi motivada pela resistência que ele tinha dentro da própria diretoria. Embora o presidente Rogério Bacellar o chame de amigo, inclusive na nota oficial sobre sua saída, a maneira fria com que ele teria tratado o assunto frustrou o ex-vice-presidente. “Perguntei ao presidente se ele queria que eu saísse e ele não respondeu, simplesmente foi omisso. Aparentemente eu não era homem de confiança”, disse.
Bacellar disse que o futebol está sendo bem cuidado. “Um grupo seleto, de pessoas altruístas, contribuindo com as áreas de gestão, planejamento e do futebol, pensando e estudando o Coritiba para as próximas temporadas”, redigiu em nota oficial.
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Apesar de Bacellar cogitar a possibilidade de trazer um profissional para comandar o futebol, a missão tende a não ficar só com uma pessoa. O grupo mencionado pelo presidente tem o 4.º vice-presidente Pierre Boulos, o diretor institucional Arthur Klass e o conselheiro Alceu Vezozzo, que deve ocupar o lugar de Pedroso no G5.
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Boulos foi no último treino antes do jogo com a Ponte, terça (7) ao lado de Maurício Andrade, diretor executivo de futebol, e superintendente André Mazzuco. A presença dos três foi para dar confiança ao elenco, que conversou por 15 minutos no campo do Couto após o treino.
O impacto da saída de Pedroso deve ser pequeno no grupo. “Agradeço por ele ter me trazido e pelo que fez. Mas o clube continua”, explicou Thiago Galhardo. Mesmo assim, o meia diz que os jogadores ficaram chateados. “Todos gostavam muito dele”.
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