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Punido por confusão envolvendo torcedores do Sport, o Coritiba encara o Santos no Couto Pereira sem a presença da torcida. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Punido por confusão envolvendo torcedores do Sport, o Coritiba encara o Santos no Couto Pereira sem a presença da torcida.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

A fraca campanha do Coritiba neste Brasileirão está diretamente ligada ao desempenho do time no estádio Couto Pereira. Neste domingo, às 19h30, contra o Santos, o Alviverde terá um curioso trunfo: joga em casa, mas sem a pressão/ansiedade da torcida.

Os números do Coxa no Alto da Glória são os piores dos últimos dez anos, desde que o campeonato passou a ser disputado por 20 equipes.

Em 17 jogos com o apoio dos fãs, foram apenas cinco vitórias, sete empates e cinco derrotas, com 14 gols a favor e 14 contra.

TABELA: Veja a classificação da Série A

Os números atuais são piores, por exemplo, que as campanhas que levaram o time ao rebaixamento nos anos de 2009 (dez vitórias, quatro empates e cinco derrotas) e 2005 (dez vitórias, três empates e oito derrotas).

Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por uma confusão envolvendo torcedores do Sport, o Coxa encara o time paulista com portões fechados.

Guia do jogo: Coritiba x Santos

Depois de vencer o concorrente Goiás, fora de casa, o Coxa ganhou ânimo para buscar contra o Santos mais três pontos cruciais para tirá-lo da ZR. O jogo, no Couto, terá portões fechados

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Mesmo em presença de público a conta é de declínio. A média de alviverdes no estádio também caiu e hoje é de 12.132 por jogo, outra marca recorde na década.

Time e torcedores não vivem um bom relacionamento em 2015. Irritados desde a perda do título paranaense e a eliminação na Copa do Brasil, parte da torcida já se manifestou contrária a uma série de medidas da atual diretoria. Um grupo chegou a ameaçar invadir os vestiários por duas vezes, enquanto o time brigava para deixar a ZR.

A recente troca de comando, com a demissão de Ney Franco e a promoção de Pachequinho, ídolo da década de 90 como jogador, foi um respiro de paz.

“Temos de jogar como se eles [torcedores] estivessem juntos. Temos de jogar por eles, sabendo que mesmo não estando nas arquibancadas, estarão todos nervosos e torcendo para que possamos nos entregar em campo para conseguir a vitória”, comentou o goleiro Wilson.

“É uma situação atípica. Mas no momento que estamos, nada pode interferir na nossa concentração e motivação. Nem a torcida”, seguiu.

Para o técnico Pachequinho será uma situação diferente. “ Temos que nos adaptar e impor o nosso ritmo, afinal estamos em casa de qualquer forma”, afirmou.

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