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Jogadores do Coritiba comemoram permanência na Série A. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Jogadores do Coritiba comemoram permanência na Série A.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Com um empate sem gol diante do Vasco no Couto Pereira – placar que rebaixou os cariocas –, o Coritiba , 15.º colocado, encerrou nesse domingo (6), sem sustos, uma temporada de contornos dramáticos.

Frequentador das últimas quatro colocações do Campeonato Brasileiro em 26 das 38 rodadas, o Coxa se safou da queda graças a três vitórias consecutivas conquistadas a partir da efetivação do ex-atacante Pachequinho, funcionário do clube, como treinador, a partir da 35.ª jornada.

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Se nas arquibancadas o torcedor não temeu pelo pior na rodada decisiva já que o risco era de apenas 1% e a combinação de resultados nunca ameaçou o Coxa, 2015 foi uma sequência de decepções.

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Começando pelo Paranaense, quando o Alviverde viu o Operário comemorar no Alto da Glória com um placar agregado de 5 a 0 na final. Antes mesmo do desastre no Estadual, a base política que elegeu, no fim do ano passado, o presidente Rogério Bacellar, ruiu por causa de disputas internas.

A falta de sintonia nos bastidores levou, por exemplo, ao pedido de demissão do diretor executivo João Paulo Medina, peça central projeto apresentado pela chapa vencedora na eleição.

A questão política se agravou após o escândalo do “Indomáveis FC”, no qual dois vice-presidentes (André Macias e Pierre Boulos) tiveram mensagens de um grupo de WhatsApp expostas na internet. Ambos acabaram licenciados – funcionários do clube também foram demitidos no caso.

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No meio do fogo cruzado, o time não engatava e o risco de rebaixamento chegou à casa dos 70% a cinco partidas do término do campeonato.

A salvação veio, sem necessidade de drama no final, mas não deixa de ser um alerta. Já foi assim nos dois últimos anos.

“Sempre acreditamos. Mesmo nos momentos mais difíceis, depois de resultados reversos... O grupo tem limitações, mas foi guerreiro e nunca desistiu. O dever foi cumprido”, resume o goleiro Wilson, muito acionado contra o Vasco e pivô da maior polêmica da partida disputada em gramado encharcado. O meia Nenê pediu pênalti após dividir com o arqueiro na área, mas o árbitro não apontou pênalti.

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