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Torcedores dos três times da capital lado a lado no Couto. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Torcedores dos três times da capital lado a lado no Couto.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Cerca de 30 mil pessoas foram ao Couto Pereira na noite desta quarta-feira (7) para homenagear os mortos na tragédia com a delegação da Chapecoense que resultou em 71 vítimas fatais. A cerimônia foi realizada no dia e local em que deveria acontecer o jogo final da Copa Sul-Americana. Chamou atenção a presença de camisas de vários times brasileiros, inclusive dos rivais da capital.

Estavam lá atleticanos, coxas-brancas, paranistas e tantos outros torcedores. Unidos pela dor. Unidos pela Chape. Faixas em homenagem aos paranaenses mortos, como o técnico Caio Júnior e o observador técnico Luiz Felipe Grohs, o Pipe, também se destacaram.

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Antes mesmo do início da cerimônia, o Coritiba foi obrigado a fechar os portões do estádio já que a lotação permitida já estava esgotada. Muitas famílias marcaram presença com o objetivo de lembrar as vítimas.

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No início, a programação seguiu o planejado. Uma placa com o nome dos 71 mortos, que ficará no Couto, foi inaugurada; um selo da Chape foi oficialmente lançado; crianças soltaram 71 balões em formato de estrelas; líderes religiosos falaram, com direito a músicas que emocionaram os presentes.

Mas um dos momentos mais emocionantes ocorreu com 40 minutos de cerimônia. A arquibancada inteira por mais de oito minutos entoou os gritos “Vamo, vamo, Chape” e “É campeão”, quebrando todos os protocolos.

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Na sequência, crianças entraram com os uniformes da Chape e do Atlético Nacional, como se fossem disputar a esperada final.

Às 21h45, horário programado para o início da partida, o apito foi dado e o estádio se apagou. Ficaram apenas as luzes que vinham da arquibancada, proporcionando um belo espetáculo com os gritos de homenagem ao time catarinense. Enquanto isso, 71 tiros de morteiros foram disparados.

“O que estamos fazendo aqui é emocionante. Ver os clubes da capital honraram a Chapecoense é prova de que pode ter solidariedade no futebol”, valorizou o presidente do Coritiba, Rogério Bacellar.

“É muito importante se unir neste momento de comoção. A disputa, a rivalidade deve ficar fora de campo. É hora de nos unirmos”, acrescentou o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed.

Após as homenagens, o ex-jogador e agora comentarista esportivo Alex falou sobre tudo o que aconteceu nesta noite histórica no Couto Pereira. “Foi muito legal [a homenagem]. A semana foi muito difícil para todos nós. Eu conheço muitas famílias e tenho contato com eles. Nós temos que rezar e torcer para que o cotidiano seja retomado o mais rápido possível”, afirmou

  • Meninos no campo assistem ao show da arquibancada no final da cerimônia.
  • Atleticanos, coxas-brancas e paranistas se uniram em favor da Chapecoense.
  • Camisa gigante teve o símbolo do Coxa substituído pelo símbolo da Chape na arquibancada.
  • Couto Pereira recebeu a capacidade máxima de público para o evento: cerca de 30 mil pessoas;
  • Torcedores demonstram apoio ao Atlético Nacional, clube colombiano que abriu mão do título da Sul-Americana.
  • Diversas faixas em homenagem à Chape foram estendidas no Couto.
  • Lotação máxima permitida no Couto Pereira.
  • Palco foi montado no gramado do Couto Pereira.
  • Meninos dentro do campo antes do apito simbólico do início do jogo que nunca ocorreu.
  • Com as luzes do estádio apagadas, as luzes e a emoção saíram da arquibancada.
  • Torcida cantou muito em homenagem a campeã da Copa Sul-Americana.
  • As crianças simbolizaram o renascimento da Chape.
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