Operário prega cautela e determina lei do silêncio

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Equilíbrio entre marcação e criação fez a diferença para o Operário durante a vitória sobre o Coritiba, na tarde deste domingo (26), em Ponta Grossa. Essa foi a avaliação do treinador do fantasma Itamar Schülle, após a partida, feita durante a coletiva.

O discurso de otimismo, no entanto, não foi usado pelo treinador, que frisou ser necessária cautela no jogo de volta no Couto Pereira, no próximo domingo.

Segundo ele, o excelente primeiro tempo do Operário foi marcado pela atitude e pela concentração dos jogadores. “A gente está contente pelo bom desempenho diante de uma equipe qualificada, mas não temos vantagem nenhuma. Temos que melhorar muito”, disse Itamar.

De acordo com o treinador, a marcação do fantasma focou nas jogadas aéreas do adversário. Ele preparou o time para conter o avanço do Coritiba pelas laterais. “Conseguimos neutralizar a jogada e tivemos equilíbrio na marcação e força para chegar aos gols”, comentou. “Agora, temos de começar a pensar no jogo em Curitiba”, ressaltou.

Para o zagueiro Peixoto, que marcou um dos gols da tarde, a doação da equipe em toda partida fez diferença. “Vamos correr bastante ainda”, prometeu.

Com o pensamento de não dar armas para o adversário, Itamar já determinou a lei do silêncio no elenco do Operário. A partir desta segunda-feira, nenhum jogador ou integrante da comissão técnica poderá conversar com a imprensa. “Não temos que passar nenhuma vírgula para o adversário. Vamos voltar a concentrar e também é para que nada soe de maneira diferente”, afirmou.

Apesar disso, prometeu que o Operário não trabalhará de forma diferente taticamente. “Não vamos fazer nada de diferente. Alguns dias vamos fechar o treinamento. O Coritiba também deve fazer isso”, avisou.