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Revelação da base do Coxa , Rodrigo Ramos evita comparações com o conterrâneo da mesma posição no Barça e seleção Daniel Alves. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Revelação da base do Coxa , Rodrigo Ramos evita comparações com o conterrâneo da mesma posição no Barça e seleção Daniel Alves.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Enquanto o Coritiba ainda não sabe se poderá ter o veterano Leo Moura, 36 anos, o jovem Rodrigo Ramos, de 20, se apresenta como uma alternativa para a lateral direita. Autor do cruzamento do gol de Rafhael Lucas na vitória sobre o Cruzeiro, domingo (28), o lateral acabou de retornar do Mundial sub-20, em que foi vice-campeão pela seleção e, na única semana de treino após a disputa na Nova Zelândia, chamou a atenção do técnico Ney Franco.

“O Rodrigo nem ia ser relacionado, mas senti muita confiança nele”, explica o técnico. Com a suspensão de Norberto, Rodrigo teve sua chance no time principal. E soube aproveitar.

Antes mesmo de estrear, Rodrigo renovou contrato com o Coxa até 2020. “Isso dará estabilidade e tranquilidade para ele e para o Coritiba”, afirma Rafael Felix, empresário do lateral.

Apontado como pérola pelo vice-presidente Ernesto Pedroso, Rodrigo ainda se mostra bastante tímido em entrevistas. “Minha família toda é assim”, apressa-se a explicar. A despeito da pouca habilidade com as palavras, mostrou grande potencial em campo.

Nascido em Juazeiro, interior da Bahia, mesma cidade do também lateral-direito Daniel Alves, do Barcelona e da seleção, Rodrigo evita comparações com o conterrâneo famoso. “Ele é um grande jogador e não tem como não se inspirar nele. Mas eu sou o Rodrigo Ramos e tenho que jogar o meu futebol”, disse.

Rodrigo Ramos começou a jogar futebol na várzea de Juazeiro. Participou de alguns projetos sociais ligados a uma igreja evangélica da região. Jogou na base do Juazeiro, passando pela Catuense (BA) até chegar ao Crac de Catalão (GO).

“Ficamos sabendo do Rodrigo e fomos lá para ver. Ele arrebentou no Goiano, avisamos o André Mazzuco [diretor de futebol] e ele autorizou a vinda para o Coritiba”, conta Felix. No Coxa, passou a integrar o time sub-20 no início de 2013 para terminar sua formação.

Rodrigo compôs o time principal do Coxa no Paranaense, mas não teve oportunidades. Em março, foi convocado pela primeira vez para a seleção sub-20.No Mundial, na Nova Zelândia, em junho, quando o Brasil foi vice-campeão, entrou durante as partidas contra Coreia do Norte e Senegal.

A seleção, aliás, foi determinante no processo de maturação do jogador. “A seleção deu mais experiência para o Rodrigo. Ele amadureceu como atleta e também como pessoa”, comentou Felix.

O elenco teve a mesma sensação que o treinador. Para o atacante Marcos Aurélio, Rodrigo mostrou a que veio. “Ele teve muita personalidade. Passamos tranquilidade para ele. É um menino com futuro muito grande pela frente”, afirmou.

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