O Coritiba inaugurou oficialmente no início da noite desta sexta-feira (3) a nova reta da Mauá, que será aberta para o público no Atletiba deste sábado. Durante a cerimônia, que contou com cerca de 200 convidados, o diretor da empresa Pro Tork, Marlon Bonilha, admitiu que já se pensa na revitalização do restante do Couto Pereira. "É um negócio novo para a gente. Vamos ver agora o rendimento [do setor]. Quem sabe depois teremos uma segunda fase de negócio aqui dentro do Coritiba, em um novo estádio ou até em outro clube", afirmou.
De família coxa-branca, Bonilha projetos possíveis futuras intervenções no Couto. "Seria uma revitalização do estádio. Primeiro as cadeiras do lado oposto, depois a curva onde está o setor Coca-Cola e uma revitalização externa do estádio. Mas isso por enquanto é estudo", afirmou à jornalistas. Quando disse, no discurso, que pretendia fazer novas obras, foi aplaudido pelos presentes.
A obra inaugurada nesta sexta-feira custou R$ 16,6 milhões e 50% do que for arrecadado com bilheterias e sócios do setor Pro Tork irão para a empresa até pagar o investimento. "A nossa expectativa, que é pessimista, é de recuperar o dinheiro em seis anos", contou Bonilha, que garantiu ainda que a obra foi feita com recursos da empresa, sem captação de dinheiro em banco.
No discurso na inauguração, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, agradeceu a parceria, o apoio dos coxas-brancas e o fato de estar concretizando um sonho com a conclusão da Nova Reta da Mauá.
"O nosso maior orgulho é que tudo o que foi construído aqui foi com o esforço da nação coxa-branca", disse, garantindo que essa foi uma das obras mais baratas em estádios no mundo. "Esse é um sonho de criança, de jovem, , de um torcedor apaixonado. Fico feliz de passar e deixar algo construído", finalizou.
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