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| Foto: Ilustração/Benett

O Coritiba leva para a avenida um samba com a história de um clube secular que, após uma temporada que beirou a tragédia, reúne forças para retomar o caminho. Como destaques, o curitibano Gilson Kleina, técnico forjado nos corredores do Alto da Glória, e o presidente Rogério Bacellar que, em um ano, passou por todas as aventuras que um cartola pode viver.

Mestre-sala e porta bandeira

Representam o Coritiba na avenida Wilson e Kléber Gladiador. O goleiro chegou em 2015 e em pouco tempo devolveu a segurança à meta coxa-branca – é o homem certo para carregar o estandarte do globo simbólico. O atacante, por sua vez, largou com cinco gols em dois jogos no Estadual e, aos poucos, recupera a aura de lutador heróico.

Harmonia

O primeiro ano da nova gestão do clube foi um caos político que desmantelou o G5 alviverde – contando ainda com a campanha sofrível no Nacional. O presidente Rogério Bacellar sobreviveu e, com o suporte de Alceni Guerra, novo membro do grupo de comando, prevê um 2016 com todos cantando o samba em uma só voz no Alto da Glória.

Fantasias

O Alviverde vem para o desfile com roupa e pretensões modestas. Resultado da temporada anterior, quando foi arrasado pelo Operário na final do Paranaense e lutou contra a degola no Brasileiro. Brigar pelo título do Estadual é mera obrigação – o mesmo vale para o Atlético. Conquistar algo em competições nacionais, ao menos por enquanto, é sonhar alto.

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Evolução

O Coxa ainda busca um ajuste no setor de criação, responsável por desenvolver o desfile em campo. Lateral-esquerdo de origem, o experiente Juan (33 anos), virou peça de articulação na meia-cancha. O setor ainda conta com o instável meia-atacante Negueba, dividido entre a função de municiar os atacantes e se aproximar da meta adversária.

Conjunto

Ex-preparador físico e auxiliar-técnico do clube no final dos anos 90, o treinador Kleina tem a missão de reformar o time coxa-branca e, ao mesmo tempo, dar entrosamento o mais rápido possível. Em busca de um Coxa mais compacto e estável, o curitibano ainda enfrenta um retrospecto irregular nos últimos clubes que dirigiu.

Comissão de frente

O ataque é a principal preocupação alviverde. Não emplaca um goleador confiável desde 2011, quando Bill anotou 27 gols ao longo da temporada. Kléber Gladiador parece ser o homem para apresentar o enredo coxa-branca, credenciado pelo bom início de temporada. O clube ainda procura um novo atacante para engrossar o setor ofensivo.

Bateria

Responsável por ditar o ritmo na meia-cancha, na proteção da zaga e na saída de bola, o volante João Paulo é um mestre de bateria sob tensão. Atleticano confesso, encarou e venceu a desconfiança da torcida. Conta ainda com o outro volante Amaral e os zagueiros Wallison Maia e Juninho na marcação do samba.

Alegorias e adereços

A torcida do Coritiba está descontente com o desempenho no Couto Pereira. No Brasileiro de 2015, em 19 partidas foram seis vitórias, oito empates e cinco derrotas. Os coxas-brancas esperam este ano encontrar motivação para lotar o estádio, como contra o Goiás, ano passado, quando 25 mil pessoas coloriram de verde e branco o Alto da Glória.

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