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A ausência de Kléber afundou a campanha do Coritiba no Brasileirão. Depois de cumprir 11 jogos de suspensão e ficar fora da derrota para o Vitória por lesão na última rodada, o atacante deve retornar justamente contra o rival Atlético, domingo (10), às 11h, na Arena da Baixada, pela 23.ª rodada, após 58 dias seguidos sem defender o Coxa.

TABELA: Veja a classificação e os jogos do Brasileirão

O aproveitamento alviverde despencou depois da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela cusparada e cotovelada no volante Edson, no empate diante do Bahia, na 7.ª rodada. Inicialmente, foram 15 partidas de gancho. Mas depois de várias tentativas, o departamento jurídico conseguiu reduzir a pena.

De acordo com o clube, a multa imposta de R$ 160 mil pelo STJD foi paga pelo atacante de 34 anos. O dinheiro foi revertido para sete instituições de caridade, sendo que quatro delas foram visitadas pelo próprio Gladiador como parte do cumprimento da punição.

Com Kléber em campo no Nacional, o Coritiba somou 18 pontos em 10 jogos (5v - 2d - 3e) e tem aproveitamento de 56,6% - marca que colocaria a equipe no G4 atrás apenas de Corinthians (75,8%), Grêmio (65.2%) e Santos (57.6%). Sem o Gladiador, o Coxa fez somente 8 pontos em 12 partidas (2v - 8d - 2e), e teve o aproveitamento de 22,2%, o pior da competição atrás até do lanterna Atlético-GO (27,3%).

A diferença refletiu na tabela: o Alviverde estava a um ponto do G6 quando tinha Kléber e o discurso do grupo era a briga por uma vaga na Libertadores. Atualmente, a situação é exatamente a inversa. Um ponto acima da zona do rebaixamento e o mesmo elenco já admite a disputa contra a queda para a Série B.

A importância de Kléber vai além das quatro linhas. Ele é o líder do elenco e e o próprio técnico Marcelo Oliveira relata a falta sentida pelo grupo pela postura do atacante, responsável por cobrar os demais jogadores e segurar a pressão nos momentos difíceis. Kléber também foi garoto propaganda do lançamento da camisa ‘Alma Guerreira’, quando saiu uniformizado de dentro de um blindado de combate.

“Eu acho que ele fez muita falta. Ele é hoje no Coritiba um jogador fundamental. Está aqui há muito tempo, está completamente adaptado ao clube e tem o apoio total da torcida. Ele é um definidor de jogadas e sabe fazer gols. Ele tem uma ascensão em relação aos outros jogadores. É uma liderança positiva. Ele passa o que o técnico quer dentro do campo”, elogia o técnico Marcelo Oliveira.

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