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Em visita ao México, Dilma disse acreditar que as investigações sobre a corrupção na Fifa serão benéficas ao futebol brasileiro. | Edgard Garrido/Reuters
Em visita ao México, Dilma disse acreditar que as investigações sobre a corrupção na Fifa serão benéficas ao futebol brasileiro.| Foto: Edgard Garrido/Reuters

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (27) que as investigações sobre corrupção na Fifa vão beneficiar o futebol brasileiro e garantiu que o Brasil está à disposição para ajudar as autoridades norte-americanas na operação, que resultou na prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marín.

Em entrevista coletiva concedida durante visita ao México, Dilma disse que as investigações de Estados Unidos e Suíça sobre casos de corrupção no futebol mundial devem ser amplas para englobar “todas as atividades”, e que o Brasil também pode fazer investigações sobre a Copa do Mundo de 2014 em contratos com uso de recursos públicos.

“Eu acredito que toda investigação sobre essa questão é muito importante, acho que ela vai permitir uma maior profissionalização do futebol. Não vejo como isso pode prejudicar o futebol brasileiro. Acho que só vai beneficiar o Brasil”, disse Dilma a jornalistas.

Sobre possível investigação interna no Brasil a respeito do Mundial do ano passado, Dilma afirmou que “tudo que foi na Copa do Mundo relativo a dinheiro nosso... nós temos total direito de investigar”.

A presidente disse não ter conhecimento sobre pedido de ajuda dos EUA ao governo brasileiro para a investigação divulgada nesta quarta-feira, mas afirmou que o país está à disposição para colaborar com as autoridades norte-americanas.

“Nós temos um acordo com eles. O Brasil e esses órgãos – procuradoria americana, Departamento de Justiça – colaboram sistematicamente sempre que solicitado ou necessário”, disse a presidente.

No caso do Brasil, as investigações realizadas pelos EUA incluem, por exemplo, contrato de patrocínio da seleção brasileira com uma empresa norte-americana e a negociação dos direitos comerciais da competição de clubes Copa do Brasil, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA.

Segundo a procuradoria dos EUA, a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 não está sendo investigada.

José Maria Marín, que presidiu a CBF de 2012 a abril deste ano e foi o presidente do comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014, está entre sete dirigentes da federação internacional presos em Zurique nesta quarta. Atualmente, ele ocupa um cargo no comitê organizador dos torneios olímpicos de futebol da Fifa e uma das vice-presidências da CBF.

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