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Resultados ruins derrubaram Vanderlei Luxemburgo do comando do Flamengo. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Resultados ruins derrubaram Vanderlei Luxemburgo do comando do Flamengo.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Num clube que vive em ebulição constante, duas notícias de peso e contrastantes. Nesta segunda-feira (25), o Flamengo acertou a contratação do atacante Guerrero. No mesmo dia que ficou sem técnico, ao decidir demitir Vanderlei Luxemburgo, após a derrota para o Avaí, Santa Catarina. Numa reunião, à noite, entre o treinador e os dirigentes rubro-negros, eles definiram que a saída do comandante era a melhor solução. Além disso, trataram dos detalhes do anúncio do reforço.

Até lá, o peruano já saberá quem será o seu novo treinador. O clube não terá muito tempo para escolher. Nesta quarta-feira (27), o Flamengo enfrentará o Náutico, no Maracanã, pela terceira fase da Copa do Brasil. No domingo, será a vez do clássico Fla-Flu, no Brasileiro. Nesta terça-feira, o time está em 17º lugar na tabela, com apenas um ponto. Com a queda de Vanderlei, um antigo personagem deve ganhar destaque. Ainda que momentâneo. O provável interino será Jayme de Almeida, auxiliar fixo da comissão técnica. Ele voltou ao clube em abril, quase um ano depois de ser demitido. Jayme havia sido campeão da Copa do Brasil, em 2013, e do Carioca de 2014.

Há alguns meses, o técnico dividia a diretoria do Flamengo. Após os últimos resultados ? empate com o Sport e derrota para o Avaí ?, o lado da balança contra o treinador pesou mais. Ao todo, em sua quarta passagem pelo rubro-negro, Vanderlei comandou a equipe em 58 partidas. Ele assumiu o time na 12ª rodada do Brasileiro do ano passado, após a demissão de Ney Franco, em julho. Na ocasião, a equipe estava na zona de rebaixamento e não havia vencido sob o comando do então técnico ? situação semelhante a de agora,em menos jogos.

O principal feito de Vanderlei, ano passado, foi ter tirado o Flamengo da degola no Brasileiro. O time terminou em 10º lugar. Ele considerava impedir o rebaixamento do rubro-negro a sua missão. Por isso, ter sido eliminado nas semifinais da Copa do Brasil, depois da goleada sofrida para o Atlético-MG (4 a 1), não abalou os planos do técnico. Para 2015, esperava-se mais. A equipe, no entanto, caiu nas semifinais do Carioca ao ser eliminado pelo Vasco. Foram, no total, 23 jogos, 14 vitórias, cinco empates e quatro derrotas (68% de aproveitamento).

Vanderlei não verá o anúncio de Guerrero, negociação que teve o aval do treinador. Inicialmente, o atacante só será anunciado após a Copa América, que termina dia 4 de julho. O pedido foi feito pelo próprio jogador, que se apresentará à seleção do Peru no início de junho. O peruano está preocupado com a repercussão da notícia em São Paulo e prefere que os ânimos da torcida corintiana esfriem.

A contratação do atacante será um dos nomes de peso que o clube procura. A diretoria acredita que Guerrero tem o perfil perfeito para se tornar um novo ídolo. Ele assinará com o rubro-negro por três anos, com salário de R$ 500 mil e luvas de R$ 12 milhões (o pagamento deve ser parcelado). O clube negocia também com o volante Petros, outro jogador corintiano.

Antes das novidades, o Flamengo teve uma chegada tumultuada, ontem, no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Vanderlei e os jogadores passaram ilesos. Cerca de 20 membros da Torcida Jovem Fla cercou a delegação, mas não houve agressões. Eles pediram respeito ao clube e mais jogadores.

  • 16/9/15 – Enderson Moreira foi demitido do Fluminense depois de o time entrar em queda livre no Brasileiro. Em 12 partidas, o Tricolor das Laranjeiras perdeu 9, ostentando a pior campanha do segundo turno da competição. O treinador ficou 25 partidas no comando do clube, conquistando 11 vitórias, 4 empates e 10 derrotas – aproveitamento de 49,3%.
  • 31/8/15 – Vanderlei Luxemburgo caiu um dia depois da derrota para o Santos, em casa, por 1 a 0. Com apenas 36,8% de aproveitamento no Cruzeiro, ele acabou perdendo o emprego pela segunda vez no campeonato – antes, não resistiu à má campanha no Flamengo. A Raposa chegou à sexta partida sem vitória e será comandada provisoriamente pelo auxiliar técnico Deivid (ex-atacante do Coritiba).
  • Dos 54 pontos disputados, o Flamengo de Cristóvão ganhou apenas 25, com um aproveitamento de 46,2%.
  • 15/8/2015 – Celso Roth não resistiu à derrota do Vasco para o Coritiba, por 1 a 0, na última rodada do primeiro turno do Brasileiro. Em sua terceira passagem pelo clube, ele registrou 5 vitórias, 1 empate e 7 derrotas, deixando o cruz-maltino na lanterna da Série A. Dois dias depois, Jorginho assumiu o comando do clube.
  • 13/8/2015 – O técnico Argel Fucks deixou o Figueirense para assumir o Internacional, com contrato até o fim de 2016. No Figueira, comandou a equipe por 74 partidas, obtendo 33 vitórias, 22 empates e 19 derrotas. Quatro dias mais tarde, Renê Simões, cujo último clube havia sido o Botafogo, foi contratado para o cargo.
  • 6/8/2015 – O técnico uruguaio Diego Aguirre não suportou a pressão no Internacional. Depois da eliminação na Libertadores, o time gaúcho empatou dois jogos sem gols pelo Brasileiro e caiu às vésperas do Grenal. Sua principal marca no Colorado foi o rodízio de jogadores.Seu retrospecto no time foi de 24 vitórias, 15 empates e 9 derrotas – 60,4% de aproveitamento.
  • 3/8/2015 – O técnico Guto Ferreira caiu depois da derrota para o Figueirense, fora de casa, por 3 a 1, completando sete partidas sem vitória. Ele estava no clube desde julho de 2014 e deixou a equipe com o retrospecto de 30 vitórias, 17 empates e 16 derrotas. A Macaca anunciou Doriva para o cargo no dia seguinte.
  • 26/7/2015 – Adilson Baptista não resistiu à derrota do Joinville por 2 a 0 para o Santos e, depois de 50 dias no cargo, acabou demitido junto com seu auxiliar, Fábio Maraston, além do analista de desempenho, Cyro García, e do superintendente de futebol, Cezar Sampaio. Baptista somou duas vitórias, dois empates e seis derrotas. Paulo César Gusmão assumiu a prancheta do Figueira.
  • 9/7/2015 - Marcelo Fernandes ficou no comando do Santos por 27 partidas, com 12 vitórias, 6 empates e 9 derrotas (51,8% de aproveitamento). Com a contratação de Dorival Júnior anunciada pelo Peixe, Fernandes aceitou voltar a ser auxiliar técnico na Vila Belmiro.
  • 22/6/2015 - Hélio dos Anjos não resistiu ao começo ruim no Brasileirão e foi demitido do Goiás. Ele deixou a equipe à beira da ZR, na 15ª colocação. Ele foi o nono técnico a ser trocado nesta edição da Série A.
  • 21/6/2015 - O presidente do Vasco, Eurico Miranda, segurou até quando deu. Mas o técnico Doriva não conseguiu fazer o Vasco sair da zona do rebaixamento do Brasileirão e acabou demitido. Foi a oitava vítima do campeonato deste ano.
  • 9/6/2015 - Oswaldo de Oliveira foi o sétimo técnico a ser demitido durante o Brasileiro. Desde o começo do ano, ele recebeu dois times inteiros de reforços - 22 jogadores - , mas não conseguiu fazer o time render. Deixou o Palmeiras na 15ª colocação, com apenas uma vitória em seis jogos.
  • 8/6/2015 - Marquinhos Santos foi o sexto treinador a ser demitido neste Brasileirão. Ele não conseguiu fazer o Coxa vencer mais de uma vez no campeonato e se despede pela segunda vez do clube.
  • 4/6/2015 - A péssima campanha do Joinville na Série A levou a diretoria do clube a demitir Hemerson Maria.. Último colocado, o JEC não conseguiu vencer no Brasileirão sob o comando de Hemerson Maria.
  • 2/6/2015 - Marcelo Oliveira não resistiu à eliminação do Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores. Pesava ainda sobre o treinador a desclassificação para o rival Atlético-MG na semifinal do Campeonato Mineiro.
  • 25/5/2015 - Vanderlei Luxemburgo foi o terceiro técnico a cair durante o Brasileiro. O ano começou cheio de expectativas para o Flamengo, mas o time fracassou no Carioca e começou mal o Brasileiro, com apenas um ponto em três rodadas. O técnico foi demitido após a derrota para o Avaí por 2 a 1.
  • 20/5/2015 – Ricardo Drubscky não durou dois meses no comando do Fluminense. Foram oito jogos, com cinco vitórias e três derrotas nas Laranjeiras. A gota d’água foi a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG, pela segunda rodada do Brasileirão. Drubscky foi o segundo treinador demitido pelo Tricolor carioca nesta temporada, já que chegou para substituir Cristóvão Borges. Para seu lugar, o Fluminense contratou Enderson Moreira, que passou por Santos e Atlético em 2015.
  • 19/5/2015 - Ídolo no Grêmio, Felipão entregou o cargo logo após a segunda rodada do Brasileirão. Em 2015, o time perdeu mais uma vez o Campeonato Gaúcho para o rival Inter e começou o Nacional com um empate e uma derrota.
  • 20/4/2015 - O ano começou muito ruim para Enderson Moreira. Depois de ser demitido do Santos, durou pouco também no Atlético. Caiu no fim de abril. Período ficou marcado por resultados ruins e críticas dele ao planejamento do clube.
  • 6/4/2015 - Muricy Ramalho resistiu enquanto pôde. O começo de ano do São Paulo não foi dos melhores. Dificuldades no Paulista e na Libertadores pressionaram demais o treinador. Os problemas de saúde do treinador também influenciaram na saída.
  • 2/4/2015 - Wagner Lopes teve tempo para trabalhar, mas não agradou. Apesar de bom retrospecto, foi demitido do Goiás no começo de abril, após 15 jogos.
  • 23/3/2015 - Cristovão Borges caiu no Fluminense em março. O time carioca não engrenou no início de 2015 e o técnico deixou o clube na quinta colocação do Carioca, fora da área de classificação para a semifinal.
  • 15/3/2015 - Claudinei Oliveira foi demitido no meio de março. A diretoria mudou os planos e resolveu utilizar o time principal durante a primeira fase do Estadual. A equipe A, no entanto, amargou um jejum de cinco jogos. Após a derrota para o Maringá por 2 a 1 na Arena, o técnico foi dispensado.
  • 14/3/2015 - Geninho perdeu o emprego no Avaí em 14 de março. O time foi parar no Torneio da Morte do Catarinense após apenas uma vitória em nove jogos. A demissão foi sacramentada após uma derrota para o Guarani de Palhoça por 5 a 3.
  • 5/3/2015 - Enderson Moreira foi o primeiro técnico de Série A a perder o emprego em 2015. Em 5 de março, ele foi demitido do Santos. O time estava em boa fase, mas desentendimentos com diretoria e jogadores pesaram contra o treinador. Dez dias depois, ele assumiu o Atlético.
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