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Eduardo Baptista não escondeu a irritação em entrevista coletiva concedida em Montevidéu. | Cesar Greco/Palmeiras
Eduardo Baptista não escondeu a irritação em entrevista coletiva concedida em Montevidéu.| Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras venceu o Peñarol na noite dessa quarta-feira (26) por 3 a 2 , após ter chegado a perder por 2 a 0, em Montevidéu, pela quarta rodada da Libertadores, mas o que mais chamou a atenção foi a briga dentro de campo e o intenso desabafo após o confronto do técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista.

Muito exaltado, o técnico palmeirense chegou a bater a mesa por duas vezes na mesa durante a entrevista coletiva para – sem citar nominalmente o jornalista – reclamar de um texto do colunista Juca Kfouri, do UOL Esporte, em que seu texto disse que o treinador foi escolhido por ser “maleável”.

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“Sou um cara educado e respeitador. Mas colocaram algumas coisas sobre a minha pessoa que vai além do campo. Escutei de uma pessoa importante, um cara que admiro e sou fã há muito tempo. Falar que o Roger Guedes jogou contra a Ponte Preta porque o Alexandre Mattos escalou e que sou um treinador maleável. Sou um cara muito sério. Batalhei para estar aqui. Exijo respeito. Essa pessoa não falou quem era a sua fonte. Eu sou responsável”, esbravejou Baptista.

O treinador foi além. “Hoje futebol está parecendo revista de fofoca”, criticou. “Sou um cara sério. Vocês conhecem minha família. Tento respeitar e passar o máximo de informação. Falar que sou maleável é ofender o homem. Sou homem para c...”, esbravejou.

Logo na sequência, em seu blog, Kfouri lembrou que a Constituição Federal garante o sigilo de fonte, em resposta ao treinador que exigiu que fosse revelada a fonte sobre o assunto.

Briga

Ao fim do jogo em Montevidéu, nesta quarta-feira, os jogadores de Peñarol e Palmeiras se envolveram em uma confusão, estendida às arquibancadas do Estádio Campeón del Siglo. Os uruguaios tentaram agredir o volante Felipe Melo, que tentou se afastar do conflito. O palmeirense foi perseguido por Mier e desferiu um soco no atleta do Peñarol.

Os palmeirenses não conseguiram entrar no vestiário na primeira tentativa porque o portão estava fechado e houve empurra-empurra com os seguranças. “Fizeram uma tocaia. Trancaram o portão. Isso aqui não é Libertadores. Pode ser qualquer coisa, mas não é Libertadores. O presidente da Conmebol parece diferente de outros que tiveram problemas judiciais. Esperamos que haja punições. Fica nossa lamentação e nosso repúdio para Conmebol tomar uma providência”, afirmou o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos.

Imagens do canal de TV a cabo Fox Sports mostraram que o atacante Willian ficou com o rosto machucado. O goleiro Fernando Prass sofreu um corte na boca. Enquanto isso, a torcida do Peñarol invadiu a área reservada aos palmeirenses e iniciou uma briga.

Antes, com a bola rolando, o jogo já havia sido bastante movimentado. E tenso. No primeiro tempo, o Palmeiras testou um esquema com três zagueiros. Foi um desastre. Sem se encontrar, o time de Baptista chegou ao intervalo com desvantagem de 2 a 0 no placar. Na volta para a etapa final, o treinador mexeu no desenho tático e colocou Willian e Tchê Tchê em campo. Aí o Palmeiras sobrou em campo, virando o placar com dois gols de Willian e um de Mina.

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