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Hotel em Zurique onde o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi preso na quarta-feira. | Arnd Weigmann/Reuters
Hotel em Zurique onde o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi preso na quarta-feira.| Foto: Arnd Weigmann/Reuters

A Justiça suíça não deverá conceder a José Maria Marin o direito de aguardar a eventual extradição em liberdade. Segundo o Departamento de Justiça de Berna, o brasileiro não tem propriedades na Suíça e haveria um “risco de fuga” se a ele fosse permitido ir a um hotel. “A norma é a de não conceder a liberdade condicional nesses casos”, declarou Folco Galli, porta-voz do governo suíço. Segundo ele, o fato de Marin ser estrangeiro ainda agrava essa situação diante da falta de um elemento que o manteria no país.

O processo de extradição pode levar até seis meses e, enquanto isso, ele está em uma cela individual com banheiro em uma prisão modelo da Suíça. O Departamento de Polícia do país alpino revelou que Marin “passa bem” e que está recebendo todos os serviços que são garantidos a detentos, inclusive assistência jurídica.

O porta-voz da polícia de Zurique confirmou que o brasileiro está em uma das prisões da região. Mas evitou dar a localidade exata, por “motivos de segurança”. “O que podemos garantir é que todos os direitos humanos do brasileiro estão sendo assegurados”. Ele ressaltou que os suíços quiseram assegurar que Marin fosse afastado de qualquer outro cartola. “Não queremos que haja uma troca de informações”, insistiu.

Segundo fontes próximas à CBF, ele passou a quinta-feira em busca de advogados na Suíça e nos Estados Unidos e deve resistir à extradição.

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