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Sem a bola rolar, Atlético e Coritiba deram as mãos em demonstração de união no clássico. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Sem a bola rolar, Atlético e Coritiba deram as mãos em demonstração de união no clássico.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) instaurou inquérito civil para esclarecer os motivos do cancelamento do clássico Atletiba do dia 19 de fevereiro deste ano, válido pelo Campeonato Paranaense, e que ficou conhecido como o Atletiba do YouTube.

A abertura de inquérito foi proferida em 1.º de setembro, pelo promotor Maximiliano Ribeiro Deliberador. A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba, que pertence ao MP-PR, já havia instaurado procedimento dia 21 de fevereiro para apurar o ocorrido.

O duelo entre Atlético e Coritiba, na Arena da Baixada, seria transmitido de forma inédita pelas páginas dos clubes no Facebook e YouTube. Porém, o pontapé inicial, previsto para as 17 horas daquele domingo, nunca aconteceu. Após 40 minutos de espera, foi comunicado o cancelamento do jogo e os torcedores presentes tiveram de ir embora.

As versões para o fato diferem de acordo com as partes envolvidas. A Federação Paranaense de Futebol (FPF) foi a de que os clubes não respeitaram ordem do árbitro de retirar profissionais de imprensa não credenciados do gramado.

Contradizendo a Federação, Atlético e Coritiba emitiram nota oficial alegando que a partida foi cancelada “devido à decisão da FPF de não autorizar seu início com a transmissão dos clubes no Facebook e Youtube”.

Já em vídeo publicado no YouTube, o quarto árbitro do jogo, Rafael Traci, aparece desmentindo a própria Fe,deração, afirmando que a ordem “partiu do presidente Hélio Cury que o pessoa não pode transmitir, porque não é detentora do campeonato”.

O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) denunciou a FPF, dirigentes de Coxa e Furacão e o quarteto de arbitragem da partida, mas todos os indiciados foram absolvidos.

Respostas

Segundo o ofício do MP, Atlético, Coritiba e FPF responderam às perguntas feitas pela promotoria, enquanto o TJD não apresentou resposta, situação que vem atrasando a investigação.

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