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No Criciúma, em 2014, Wagner Lopes teve única experiência na Série A. | Fernando Ribeiro/Divulgação Criciúma
No Criciúma, em 2014, Wagner Lopes teve única experiência na Série A.| Foto: Fernando Ribeiro/Divulgação Criciúma

Recém-contratado pelo Paraná , o técnico Wagner Lopes buscará completar uma temporada inteira à frente do time da Vila Capanema. Algo que ele ainda não conseguiu em clubes das séries A e B. Considerando equipes das duas principais divisões do futebol brasileiro, o treinador nunca iniciou e terminou o ano no mesmo emprego. Só completou mais de um ano no cargo em times menores do interior de São Paulo. Em 2017, terá uma nova chance no Tricolor.

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A carreira de Lopes como treinador, iniciada em 2010, é marcada por altos e baixos. Em duas oportunidades, o brasileiro naturalizado japonês quase conseguiu acessos surpreendentes na Segundona. Em 2014, assumiu o Atlético-GO na 21.ª rodada. A equipe estava na 14.ª posição, a cinco de distância da zona de rebaixamento. Terminou a campanha na 7.ª colocação, brigando pela vaga na elite até a rodada final. Lopes teve aproveitamento de 63% no comando do Dragão.

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O mesmo cenário se repetiu em 2015. Lopes foi contratado em julho para livrar o Bragantino da degola. Ao final da Série B, deixou o Massa Bruta na sexta posição, com 60 pontos, a cinco de distância do grupo de acesso.

Há, porém, os pontos negativos. Em duas oportunidades, o técnico de 47 anos comandou equipes que viriam a ser rebaixadas. Em abril de 2014, em sua única experiência na Série A, assumiu o Criciúma e foi demitido em agosto, com aproveitamento de 37,7%. Sob seu comando, o Tigre chegou a acumular sete derrotas seguidas e ainda sofreu uma goleada por 6 a 0 para o Botafogo. Os catarinenses caíram.

A outra experiência com o descenso foi registrada neste ano. Lopes assumiu o Sampaio Corrêa em maio, quando a equipe já era a lanterna da Segundona. Em agosto, foi demitido com somente 23,5% de aproveitamento: duas vitórias, seis empates e nove derrotas. O Sampaio caiu para a Série C.

Além destes, Lopes ainda dirigiu o Goiás durante o Estadual de 2015. Mesmo com 75% de aproveitamento, foi demitido durante a campanha após desgastes com a diretoria esmeraldina.

Já em 2016, antes do Sampaio, o treinador teve nova passagem pelo Atlético-GO. Acabou mandado embora após a eliminação no Campeonato Goiano. Agora no Tricolor, Lopes participará ativamente da montagem do elenco, ao lado do diretor de futebol Rodrigo Pastana.

“Não adianta sair contratando medalhões. Pelo contrário. Vamos respeitar o passado de cada um, mas precisamos de jogadores com barriga vazia, com fome de bola. Temos grandes jogadores desconhecidos da maioria, mas com qualidade”, indicou o técnico em entrevista ao Globoesporte.com. O Paraná vetou o técnico de dar entrevista à Gazeta do Povo.

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