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Luciano Gusso, ex-técnico do Paraná. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Luciano Gusso, ex-técnico do Paraná.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Após 133 dias, com seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas, Luciano Gusso foi demitido do comando técnico do Paraná. Amargou eliminações no Paranaense e na Copa do Brasil. O técnico se mostrou arrependido por ter se envolvido tanto nas crises extracampo e não descarta seguir no clube, mas em outra função. Confira a entrevista.

A eliminação para o Jacuipense-BA na Copa do Brasil tornou sua permanência insustentável?

Acredito que sim. Foi uma partida em que tivemos mais dificuldade ainda do que no Estadual, porque o grupo foi enfraquecido ainda mais.

Como você reagiu ao vazamento de sua demissão para a imprensa antes que você fosse avisado?

Se alguém realmente vazou essa notícia, houve falta de ética. Tem um grupo que comanda o futebol agora. Até o presidente ficou surpreendido. Ele se desculpou e disse que não é o procedimento correto do clube. São palavras dele.

Qual o saldo do seu trabalho no Paraná?

Tivemos muitas dificuldades para administrar as crises. Fui muito mais um administrador do que um treinador. Talvez se eu tivesse focado mais no trabalho de campo do que nessas dificuldades o trabalho poderia ter sido melhor. Fomos competitivos.

Antes de assumir, você fez um bom trabalho nas categorias de base. Há alguma chance de você seguir no clube?

Eu recebi uma convocação para treinar o Paraná. Não foi algo que fui atrás, mas vi o lado do clube. Eu tinha uma estabilidade onde estava e sabia que treinador não tem estabilidade. O clube ainda gostaria que eu permanecesse. Tenho de pensar a respeito.

Qual a força deste elenco para a Série B?

Tem jogadores com potencial. Não é porque perdeu que ninguém serve. Eu tinha a expectativa de pelo menos iniciar a Série B para, com um grupo mais forte e experiente, ser melhor avaliado.

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