O técnico Marcelo Martelotte cobrou reforço de segurança no Paraná depois da invasão de integrantes da torcida organizada Fúria Independente no treino do último sábado (13). Cerca de 100 torcedores paralisaram um jogo-treino na Vila Capanema para pressionar os jogadores por resultados na Série B.
CURTA a página Meu Paraná, Meu Tricolor no Facebook
“O sentimento de todos é que nós precisamos ter segurança. Qualquer trabalhador tem que ter segurança no seu ambiente de trabalho, tanto no Paraná como em qualquer lugar”, reivindica o treinador.
A organizada também cobrou durante a invasão que a diretoria baixasse os ingressos. O pedido foi atendido e o Tricolor baixou o preço do tíquete para R$ 20 (R$ 10 meia-entrada) contra o Brasil de Pelotas, nesta sexta-feira (19), às 20h30, na Vila. O Tricolor é o 9º colocado com 26 pontos, sete a menos que o Atlético-GO, o primeiro time dentro do G4.
TABELA: Veja como está a classificação da Série B
Incomodado com a ação dos torcedores, Martelotte não acredita que este tipo de pressão melhore o desempenho dos atletas. “Em uma análise fria ela [a invasão ao treino] só vai atrapalhar. Eu prefiro que ela [pressão] seja irrelevante, porque se tiver algum efeito só será da forma negativa”, analisa o técnico.
O comandante revela também que conversou bastante com os jogadores e mostrou preocupação com os mais jovens do elenco. “Eu procurei tranquilizar principalmente os mais jovens que ainda tem dentro da sua curta carreira pouca convivência com esse tipo de situação, e eu espero até que eles não tenham mais”, finaliza Marelotte.
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?
Deixe sua opinião