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Garotos do sub-17 tricolor no jogo de ida da final  do Estadual com o Coritiba. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Garotos do sub-17 tricolor no jogo de ida da final do Estadual com o Coritiba.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A partida de volta da final do Paranaense sub-17 contra o Coritiba, domingo (13), às 10 horas, na Vila Capanema, vale mais do que o título da categoria para o Paraná : esta é a primeira prova de fogo de uma equipe que é considerada pela atual diretoria a salvação do futuro do Tricolor. O jogo terá portões abertos.

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Alguns fatores levam o clube a confiar nesta safra. Para começar, o sub-17 paranista obteve a melhor campanha dentre os times do estado na Taça BH deste ano, competição sub-20 que é uma das mais importantes do calendário de base do país. Mesmo com um time jovem, o Paraná caiu nas quartas de final para o campeão São Paulo. Atlético e Coxa foram eliminados nas oitavas, para São Paulo e Fluminense, respectivamente.

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Em seguida, pesa o fato de os atletas do sub-17 terem 100% dos direitos econômicos ligados ao Tricolor. Somente um jogador tem parte dos direitos dividido com o PSTC, de Cornélio Procópio. Ele é a exceção. Nos demais casos, o clube se preveniu contra o “fatiamento” dos atletas. Ou seja, em caso de uma futura venda, toda a verba fica com o Paraná.

Por fim, pesa sobre o jovem elenco uma decisão diferente da diretoria: o time é formado só por meninos nascidos em Curitiba e Região Metropolitana. Com a ida dos profissionais no início do ano para o CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras, o clube aboliu os alojamentos das categorias de base.

Primeiramente, por questões econômicas, para diminuir gastos. Depois, pelo histórico de atletas da região revelados na Vila: casos dos meias Lúcio Flávio, Thiago Neves e Giuliano, dentre outros. A confiança nesta geração é tão grande que o clube fechou, no início de 2016, a equipe sub-19, para focar exclusivamente no desenvolvimento da “safra de ouro”.

“O potencial está nestes meninos. Além do retorno esportivo, têm potencial de nos render frutos financeiramente. Muitos destes atletas são frequentemente sondados por times maiores, mas os principais já têm contratos profissionais e os demais de clube formador. O clube está bem resguardado”, garante o coordenador técnico da base, Mathias Lamers.

Sobre a partida final com o Coxa, Lamers confia que o time pode dar a volta por cima após ter perdido por 2 a 1 o jogo de ida. “Tivemos desfalques no primeiro jogo”, diz.

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