Os clubes da Série B, dentre eles o Paraná, negociam com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) um aumento substancial das cotas de televisão para os participantes da competição em 2016.
A proposta levada à mesa do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, em reunião na sede da entidade, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28), é de que a cota dos clubes do segundo escalão equivalha a 50% da menor cota oferecida a um time de Série A. Dos 20 clubes da Segundona, apenas Boa Esporte e Sampaio Corrêa não compareceram.
“Todos os clubes da Série B receberiam o mesmo valor. A recepção da CBF foi muito boa. A entidade está aberta para conversar com os clubes, coisa que não acontecia antigamente. Apenas o presidente do Bahia [Marcelo Sant’Ana] foi contra”, relata o presidente do Paraná, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, que esteve presente na reunião.
Em 2015, a menor cota de um clube da Primeira Divisão foi de R$ 27 milhões, valor recebido, por exemplo, pela dupla Atletiba. Para 2016, este valor saltará para R$ 35 milhões. O Tricolor, por sua vez, recebeu este ano R$ 3 milhões brutos, cerca de R$ 2,7 milhões líquidos. O clube, entretanto, já havia adiantado o total do valor ainda em 2014.
Agora, caso os clubes de Série B obtenham sucesso na negociação, passariam a receber, portanto, já no ano que vem, cerca de R$ 17,5 milhões. Um salto substancial nas receitas.
Além de demonstrar otimismo com as negociações, Casinha disse que, desde que assumiu a presidência do clube, em março deste ano, a representatividade do Paraná no cenário nacional aumentou. Esta, aliás, foi uma das promessas do mandatário no dia em que assumiu o cargo.
“Mudou nossa representatividade. Na hora de nos despedirmos, o Del Nero me chamou para dizer que as portas da CBF estão abertas para o Paraná. O presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Rocha Carneiro, também nos convidou para uma reunião”, afirma Casinha. “Abrimos um bom campo nesse sentido. Estávamos afastados. Para o clube foi boa essa mudança [na diretoria]”, conclui.
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