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Renatinho, ao centro, desperta o interesse de outros clubes. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Renatinho, ao centro, desperta o interesse de outros clubes.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O Paraná recebe o Vitória, nesta quarta-feira (19), às 19h30, na Vila Capanema, em busca da vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil e da consequente valorização do clube no cenário nacional. Depois de vencer o jogo de ida por 2 a 0, em Salvador, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença que se classifica.

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A sobrevivência no torneio nacional significa muito para o time da Vila Capanema – esportivamente e financeiramente. Se superar os baianos, a exposição paranista na competição será ainda maior. A partir da próxima fase, os times brasileiros que representam o país na Libertadores também vão entrar na competição. A chance de um duelo contra um ‘gigante’ do futebol nacional, como Flamengo, Palmeiras ou Grêmio, por exemplo, é grande.

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Além disso, com a classificação o Paraná embolsa mais R$ 1,05 milhão em premiação. A equipe já havia assegurado R$ 2,3 milhões após eliminar São Bento, Bahia e ASA-AL. Isso sem contar o que entrou nos cofres vindo das rendas das partidas no Durival Britto.

“Financeiramente os recursos da Copa do Brasil ajudam muito até a Série B começar [em maio]. Mas tem um quesito muito mais importante, que é a confiança dos jogadores. É o fato deles ficarem conhecidos e serem respeitados nacionalmente. Não só na mídia, mas também com relação aos outros clubes. Até do Japão alguns amigos me ligam para comentar sobre nosso time”, conta o técnico Wagner Lopes, que como atleta fez carreira no país asiático e até se naturalizou japonês.

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O assédio aos atletas do Tricolor já começou. O meia Renatinho, principal nome da equipe na temporada, tem contrato apenas até maio. O diretor de futebol, Rodrigo Pastana, tenta renovar com o ‘R10 da Vila’ até o final do ano. Mas seu nome já foi especulado no futebol asiático e também recentemente ligado ao Coritiba. Mas o agente do atleta de 25 anos nega a conversa com o rival do Alto da Glória. “Não existiu proposta”, resumiu Nenê, empresário do jogador.

O comandante paranista enxerga a investida externa em seus jogadores de maneira positiva. “É um sinal de que o trabalho está sendo bem feito. Mas por outro lado, o que eu peço é que enquanto os atletas estiverem aqui, que façam o seu melhor pelo Paraná. Terão situações que nós não vamos conseguir competir. Gostaríamos de manter todos. Mas a vida tem que seguir”, afirma Lopes.

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