O Paraná aposta no trauma causado pela virada sofrida para o Criciúma para se reerguer na Série B. Sétimo na tabela com 25 pontos – quatro a menos que o quarto colocado Atlético-GO – o Tricolor recebe o vice-líder Ceará, sábado (30), às 19h, na Vila Capanema, e pretende não perder o G4 de vista.
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Na rodada anterior, o time paranista vencia os catarinenses por 2 a 0 até os 32 minutos do segundo tempo, mas sofreu a virada no Heriberto Hülse. Os dois últimos gols saíram nos instantes finais da partida, aos 45 e 47 minutos, em falhas do setor defensivo.
“Ninguém conseguiu dormir depois do jogo. É uma derrota difícil de digerir. Mas nós temos que levantar a cabeça. Não vai acontecer de novo. É difícil falar para o torcedor comparecer ao estádio depois de uma derrota dessa, mas eu não acho que a torcida vai abandonar o nosso time por causa de um jogo”, confia o meia Nadson.
O técnico Marcelo Martelotte também reconhece a dificuldade de assimilar o revés, mas confia na recuperação emocional do elenco. “Algumas coisas nós temos que esquecer e outras tirar lições. Não podemos apenas ver os 10 minutos finais que erramos. Durante os 80 minutos nossa equipe esteve bem”, analisa o comandante.
Nas duas últimas partidas na Vila, contra Avaí e Paysandu – duas equipes da parte baixa da tabela –, o Tricolor não conseguiu furar a defesa adversária e frustrou a torcida com empates sem gols. Retranca que não é esperada contra Ceará, o terceiro melhor ataque da Segundona, com 28 gols. O time treinador por Sérgio Soares tem 33 pontos, dois a menos que o líder Vasco.
“O Ceará tem por característica buscar o jogo, o que torna a partida mais vistosa e atrativa para o torcedor. Mas não espero que seja mais fácil, pelo contrário. O jogo deve ser mais aberto, mas também mais perigoso”, alerta Martelotte.
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