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Em meio à decisão de entrar no Profut, clube vive processo eleitora. com bate-chapa. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Em meio à decisão de entrar no Profut, clube vive processo eleitora. com bate-chapa.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Faltando 66 dias para o prazo final estabelecido pelo Governo Federal, o Paraná começou apenas agora a estudar a viabilidade de aderir ao programa de refinanciamento das dívidas fiscais, o Profut.

A primeira reunião para tratar formalmente do tema no Conselho Deliberativo aconteceu na última quinta-feira (27), na sede da Kennedy. O prazo para adesão, por sua vez, expira no dia 5 de novembro.

TABELA: veja a classificação da Série B

“Falamos sobre os principais aspectos relativos ao Profut com o intuito de informar nossa plenária, que teve muitas dúvidas. Não seria possível formarmos opinião após uma reunião de duas horas”, explica Rodrigo Vissotto, presidente do Deliberativo.

“A reunião era de esclarecimento. Confesso que ainda estou com dúvidas em relação se é bom aderir ou não. Não é uma coisa tão simples. O Profut apresenta uma série de responsabilidades”, corrobora Benedito Barboza, presidente do Conselho Consultivo.

Dentre as contrapartidas estão o controle orçamentário, redução dos deficits e obrigação de pagar todos os salários e encargos em dia. Caso um clube deixe de pagar as parcelas do financiamento, será excluído do programa, que prevê prazo de 240 meses para as entidades esportivas quitarem seus débitos fiscais.

O rigor da lei ainda prevê que quem fizer o refinanciamento e não comprovar estar com a situação fiscal regularizada será rebaixado.

Ou seja: sem a obtenção da Certidão Negativa de Débito (CND), o clube cai de divisão. A punição esportiva, entretanto, não fica a cargo do Governo, mas sim da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Faremos novas reuniões, para que o pessoal entre no site e leia para entender. As pessoas vão para uma reunião sem conhecimento”, relata o presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. Apesar da eleição do Paraná estar marcada para 23 de setembro, Casinha ainda será o presidente na data de adesão ao Profut. Isso porque o novo mandatário só assumirá o clube na primeira quinzena de dezembro.

“Pessoalmente, gostaria muito que o clube participasse porque é uma forma de acertar as dívidas. Mas, em contrapartida, não posso tomar essa decisão sozinho. É uma decisão do Deliberativo”, esclarece Casinha.

A indecisão dos clubes sobre a viabilidade de adesão é generalizada. Na capital, o Atlético nem sequer precisaria aderir ao Profut, pois praticamente não possui dívida fiscal com a União. Já o Coritiba trabalha sobre a questão há meses.Em março, o Coxa contratou um escritório de advocacia especializado, em Brasília, para tratar do tema.

Amir Somoggi, consultor esportivo, especialista em gestão e marketing, explica as cifras: “Entre os clubes paranaenses, o Coritiba terá de iniciar o parcelamento pagando cerca de R$ 322 mil/mês; o Atlético, R$ 170 mil/mês; e o Paraná, R$ 27 mil/mês. O Atlético chama a atenção na comparação com os demais clubes brasileiros, já que tem uma dívida fiscal pequena e boa receita. O clube quitará seus débitos em abril de 2016, caso único no Brasil.”

  • Rafael Carioca disputa lance pela esquerda e cai na área. Jogador pediu pênalti, mas ganhou o cartão amarelo.
  • Gustavo Sauer, um dos estreantes da tarde, passa pela marcação no meio-campo.
  • Santa Cruz abre o placar com Marcílio, após falha do setor de meio-campo na cobertura da jogada.
  • Público razoável na Vila Capanema para um sábado de sol: time em débito.
  • Henrique briga pela bola com o grandalhão Neris. Atacante paranista fez o gol de empate no primeiro tempo.
  • Começou o segundo tempo. E Carlão entrou em cena para marcar o segundo gol paranista...
  • E também o terceiro. A vitória parecia certa, mas o Santa Cruz marcou o segundo antes dos 20 minutos da etapa final. Tensão novamente na Vila.
  • Depois de discutir com Fernando Diniz, Rafael Carioca deixa o campo contrariado. Jogador foi para o vestiário bastante nervoso com o técnico.
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