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Hélcio, diretor do Paraná, recepciona Fernandes. | Monique Vilela/Banda B
Hélcio, diretor do Paraná, recepciona Fernandes.| Foto: Monique Vilela/Banda B

Apresentado oficialmente na manhã desta terça-feira (27), no CT Ninho da Gralha, o novo técnico do Paraná, Roberto Fernandes, admitiu que chega ao clube com o objetivo de evitar o pior nas onze rodadas finais do Campeonato Brasileiro da Série B.

O novo técnico do Paraná como você nunca imaginou ver...

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O Tricolor vem de três derrotas seguidas, está na 15.ª colocação, com 33 pontos, a cinco de distância para o Bragantino, primeira equipe na zona de rebaixamento. “É muito pouco tempo de trabalho. A gente está aqui para maximizar as soluções e não focar muito em problemas. Tentar ser cirúrgico naquilo que dá pra mexer”, explicou o técnico, contratado para substituir o demitido Marcelo Martelotte.

Além disso, Fernandes revelou que considera a vinda o Paraná uma segunda chance na carreira. Ele treinou o rival Atlético, em 2008, sem sucesso. Foi demitido após 15 jogos, três vitórias, quatro empates e oito derrotas. “Todo mundo merece, no mínimo, uma segunda chance. E demorou para eu ter oportunidade aqui [no estado]. Meus últimos trabalham me credenciam para isso”, assegura. Confira outros pontos da entrevista de apresentação.

Elenco do Paraná

“O que a gente sentiu dos atletas é um grupo que está aberto, querendo sair dessa situação incômoda. A forma como a equipe sofreu gols, especialmente na última partida [contra o Náutico], tem de dar uma melhorada. Principalmente no que diz respeito à atitude do jogador em campo”.

“Bombeiro”

“Não é a primeira vez que a gente passa por isso [ser contratado no fim do campeonato]. Quando cheguei no Confiança, também para um trabalho de dois meses, o time tinha terminado o primeiro turno com 5 pontos, na 9.ª colocação [da Série C]. E o segundo turno em terceiro, com 15 pontos, dez a mais. Foram dez jogos e dois meses de trabalho”.

Passagem pelo Atlético

“São oito anos, é muito tempo, você acaba amadurecendo. Conquistei espaço no futebol muito jovem. Disputei minha primeira Série A com 33 anos. Então você tem o ímpeto da idade. A vontade de vencer é muito grande, você acha que dá pra chegar atropelando todo mundo”.

Camisola rosa

“Algumas coisas, eu me arrependo. E outras, fiquei marcado por injustiças. Por exemplo, a questão da camisola rosa, nunca fui eu. É até bom eu ter essa oportunidade. A ideia sempre foi uma brincadeira dentre os jogadores. Uma repórter teve a ideia infeliz de atribuir isso a mim. E até hoje, fiz um milhão de coisas boas no futebol, e me lembram por causa disso”.

Rejeição da torcida

“Estou muito tranquilo em relação a isso. O mais importante não é quando você começa, mas quando termina. Nos últimos cinco clubes que trabalhei, a saudade é enorme e todos estão me esperando de portas abertas. Vou tentar fazer o meu melhor aqui também”;

Contrato curto (até o fim desta Série B)

“Já tive contratos de um ano encerrados em três meses. E já cheguei em clubes nessa mesma circunstância [contrato curto] e acabei ficando mais de um ano. A vida do treinador é muito atrelada a resultados. O foco é esse”.

Rebaixamento

“Quando a gente observa que precisa conquistar 12 pontos em 11 jogos [para não cair], a gente precisa de um percentual de aproveitamento que é maior do que o do Paraná hoje na competição. Então, não deixa de ser um desafio. Um trabalho que não é fácil por você chegar em uma reta final”.

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