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Presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, afirmou que a saída do técnico Enderson Moreira do clube foi em comum acordo. | Ivan Storti/Santos FC
Presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, afirmou que a saída do técnico Enderson Moreira do clube foi em comum acordo.| Foto: Ivan Storti/Santos FC

O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, afirmou nesta quinta-feira (5) que a saída do técnico Enderson Moreira foi resultado de reclamações de salários atrasados e de contratações.

Em entrevista coletiva, o cartola destacou que Enderson já havia acertado a rescisão com o clube quando conversou com os jornalistas pela manhã. Além disso, revelou que as entrevistas que o técnico tinha dado desagradaram a diretoria santista.

“Fui ao CT conversar com ele. Gosto de encarar os problemas de frente. Em algumas coisas ele estava se abrindo demais com vocês. Estava externando coisas que só devia expor internamente. Disse que ele deveria falar mais internamente”, disse o presidente.

O cartola admitiu que o treinador se queixou de salários atrasados.

“Ele disse que não estava satisfeito com algumas coisas no clube. Falou sobre contratações, sobre o direito de imagem atrasado. Eu disse que entendia a reclamação dele. Ele já sabia [quando participou da coletiva da manhã]. Ele não mentiu, mas estávamos acertando os detalhes do acordo”, explicou.

Modesto Roma Júnior negou as informações de que houve um conflito de Enderson Moreira com os jogadores, especialmente aqueles formados dentro do clube. O mandatário ainda insistiu que a saída do técnico foi de comum acordo.

“Enderson não foi demitido. Chegamos a um acordo”, destacou. “Nada teve com relação a garotos ou não garotos. Não é verdade. A questão com qualquer atleta do Santos são questões tratadas internamente. Nós não privilegiamos nem o treinador, nem base, nem elenco. Preferimos ter uma situação justa para todos”.

Substituto

Durante a entrevista, Modesto disse que o principal critério para a escolha do futuro técnico é a identificação com o Santos e seus valores. No contexto atual, significa dar mais espaço para os jogadores da base.

“Tem que ter identidade com o Santos e como o Santos sempre quis jogar. Não é para dizer ‘amém’, mas também não é para ser um técnico que queira estar sozinho, nem que queira ser o dono do clube”, declarou.

Outra condição imposta ao substituto de Enderson Moreira é a adequação às condições financeiras.

“Os treinadores precisam saber que o Santos não vai pagar salários que não caibam no orçamento. Nós temos que ter um orçamento de acordo com a nossa capacidade de respirar”, disse. “Se grandes treinadores forem sinônimos de salários de R$ 500 mil, R$ 600 mil, podem se afastar”, concluiu.

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