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Neymar afasta a bola de cabeça em treino para o duelo com o Equador. Ao fundo, Tite observa a atividade em meio à defesa da seleção. | Rodrigo Buendia/AFP
Neymar afasta a bola de cabeça em treino para o duelo com o Equador. Ao fundo, Tite observa a atividade em meio à defesa da seleção.| Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Foi apenas o primeiro treino à frente da seleção brasileira, mas o técnico Tite já tratou de implantar algumas de suas preferências e diretrizes táticas: o esquema 4-1-4-1, com triangulações, velocidade pelas pontas e infiltrações, e uma linha defensiva consistente.

A atividade do dia que durou mais tempo consistiu no confronto entre duas equipes de cinco jogadores, além de um goleiro. Um time composto por Daniel Alves, Geromel, Gil, Marcelo e um atleta sub-20 tentava se defender de um ataque composto por outro jogador sub-20, Renato Augusto, Paulinho, Neymar, Gabriel Barbosa e Taison.

Estruturado com uma linha de quatro e Gabriel centralizado, o ataque ouviu Tite vibrar com triangulações de Neymar e Taison pelas pontas e infiltrações de Paulinho e Renato Augusto. Frases clássicas do técnico, como “abaixa o centro de gravidade”, foram ouvidas – “defender abaixando a bunda”, nas palavras do treinador.

Primeiro contato

Tite conversa com os jogadores da seleção em seu primeiro treino no comando da amarelinha. Rodrigo Buendia/AFP

Desde a chegada da seleção brasileira a Quito, a comissão técnica demonstrava preocupação com a diferença na velocidade de bola devido à altitude da cidade equatoriana. Em seu primeiro treino à frente do grupo, Tite também propôs atividades de familiarização com a rapidez do jogo na altitude de 2.850 m acima do nível do mar.

No estádio da LDU, todos os convocados treinaram, exceto o zagueiro Marquinhos, do PSG, que ainda não havia desembarcado. O atacante Gabriel Jesus, o meia Lucas Lima e o volante Rafael Carioca, que jogaram por suas equipes no Brasileiro nos últimos dias, fizeram treino regenerativo no vestiário e depois apenas trotaram no gramado.

Treino

No início do treino, os 19 jogadores fizeram uma roda de “bobinho” no centro do gramado. Depois disso, Tite chamou todos e fez uma reunião de cerca de cinco minutos, que foi seguida por uma atividade de troca de passes em que jogadores divididos em três times têm de tocar a bola sem dominá-la.

Outra atividade que se alongou teve ênfase na proteção de bolas paradas. Taffarel e Sylvinho, assistentes de Tite, cruzaram dezenas de vezes para que os zagueiros, laterais e volantes afastassem a bola. No gol, Alisson, Weverton e Marcelo Grohe revezaram.

O preparador físico Fábio Mahseredjian detalhou nesta segunda a preocupação com a velocidade da bola.

“Os times que vêm para cá sempre sofrem gol de bola parada. Quanto mais você sobe, menor é a densidade do ar. Assim, a bola é muito mais rápida”, disse, lembrando da derrota por 4 a 2 do Fluminense em Quito para a LDU, em 2008, quando a equipe carioca sofreu três gols após cobranças de falta ou escanteio.

Brasil e Equador se enfrentarão nesta quinta-feira (1º) pela sétima rodada das eliminatórias. O time da casa está na segunda colocação, com 13 pontos, enquanto o Brasil ocupa a sexta posição, com nove.

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