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Ex-presidente da CBF José Maria Marín, preso na operação que investiga  a Fifa. | JORGE ADORNO/Reuters
Ex-presidente da CBF José Maria Marín, preso na operação que investiga a Fifa.| Foto: JORGE ADORNO/Reuters

Um quarto do valor acertado pelos direitos de comercialização das próximas quatro edições da Copa América foi separado para propinas para os principais dirigentes sul-americanos, entre eles o ex-presidente da CBF, e atual vice, José Maria Marin.

A informação está na investigação feita pela Justiça dos EUA que resultou na prisão de oito cartolas, entre eles Marin, nesta quarta-feira (27).

A Conmebol cedeu à empresa Datisa, em 2013, o direito de comercializar publicidade e transmissão de TV das Copas Américas de 2015 (no Chile), 2016 (nos EUA, uma edição especial em comemoração aos 100 anos da entidade), de 2019 (que será no Brasil) e 2023 (no Equador).

Para isso desembolsaria US$ 462,5 milhões (R$ 1,45 bilhão), sendo que US$ 110 milhões (R$ 345 milhões) seriam distribuídos como propina a cartolas, para que a empresa obtivesse o contrato.

Segundo a investigação da Justiça norte-americana, já foram pagos de propina US$ 20 milhões, na assinatura do contrato, e outros US$ 20 milhões pela realização da Copa América deste ano, no Chile, que terá início dia 11 de junho.

O valor em cada um desses pagamentos ficou dividido da seguinte forma, segundo documento divulgado pela Justiça Americana: US$ 3 milhões, cada, para o presidente da Conmebol (então o paraguaio Nicolás Leoz), para o presidente da CBF (José Maria Marin) e para o presidente da federação argentina (Júlio Grondona, que morreu em julho de 2014).

Outros US$ 1,5 milhão para cada um dos demais presidentes de federações da América do Sul -sete- e mais US$ 500 mil para outros oficiais da Conmebol ainda não identificados.

As propinas identificadas pela Justiça dos EUA para as três outras Copas Américas ainda não foram pagas, assim como os valores dos contratos assinados.

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