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Extrato bancário que, segundo Romário, serviu de base para a afirmação de que ele tinha uma conta na Suíça com R$ 7,5 milhões de saldo. | Reprodução/Facebook
Extrato bancário que, segundo Romário, serviu de base para a afirmação de que ele tinha uma conta na Suíça com R$ 7,5 milhões de saldo.| Foto: Reprodução/Facebook

O senador Romário (PSB-RJ) apresentou, nesta quarta-feira (29), o que seria um extrato bancário falso, usado pela revista Veja para publicar, em sua edição desta semana, que o ex-jogador tem uma conta bancária não declarada na Suíça, com saldo de R$ 7,5 milhões.

Romário está em Genebra. No início do dia, ele fez uma postagem em suas redes sociais confirmando que não era titular da conta e que, em breve, traria mais informações. No início da tarde, em nova postagem, o Baixinho publicou um extrato bancário em que aparece seu nome, um número de conta e um saldo de US$ 2,2 milhões, com data de 30 de junho de 2015. Sobre a imagem, um carimbo de falso.

“Gostaria que eles [repórteres e editores da Veja] explicassem onde conseguiram este documento falso”, questiona.

Alguém aí tem notícias dos repórteres da revista Veja Thiago Prado e Leslie Leitão, que assinaram a matéria afirmando...

Posted by Romário Faria on Quarta, 29 de julho de 2015

No sábado (25), quando a revista chegou às bancas, Romário ironizou a história. Disse que se sentia um ganhador da Mega-Sena ao ser informado sobre a conta. “Fui informado por um repórter da ‘Veja’ que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. (...) Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia. Assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal”, escreveu em sua conta no Facebook.

“Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a esta quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro”, completou.

Segundo a revista, o jogador não declarou à Receita Federal ter conta no exterior com saldo superior à US$ 100 mil, como manda a lei. A conta também não aparece em sua declaração oficial de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 2014.

O ex-jogador admitiu à publicação ter aberto contas na Holanda e na Espanha na época em que atuou no futebol desses países e afirmou não se lembrar se havia fechado essas contas. No entanto, disse que nunca fez movimentações nelas.

“Agora, aqueles que devem, podem começar a contar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas. Eu não finjo ser decente, não faço de conta ser sério e pareço ser correto. Eu sou!!!”, escreveu o Baixinho nesta quarta-feira.

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