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Para Valcke, fato de Blatter ter renunciado não motivo para que ele faça o mesmo. | PATRICK B. KRAEMER/EFE
Para Valcke, fato de Blatter ter renunciado não motivo para que ele faça o mesmo.| Foto: PATRICK B. KRAEMER/EFE

Um dia depois de Joseph Blatter anunciar que irá deixar a presidência da Fifa em meio ao escândalo de corrupção na entidade, o francês Jérôme Valcke afirmou nesta quarta-feira (3) que não cometeu nenhuma irregularidade e que, por isso, não vê razão para renunciar ao cargo de secretário-geral.

O dirigente disse que continuará em sua função atual até o fim do processo eleitoral que irá escolher o novo mandatário da entidade, entre dezembro deste ano e março de 2016.

“Não há razão para deixar de ser o secretário-geral. Não tenho nenhuma responsabilidade [na crise] e nem autocensura para fazer”, disse Valcke, em entrevista à rádio France Info.

O francês negou ainda ter autorizado uma transferência de US$ 10 milhões (R$ 31,5 milhões), em nome da África da Sul, para o então presidente da Concacaf, Jack Warner.

De acordo com o “New York Times”, as investigações conduzidas pelos EUA sobre corrupção no futebol apontaram o secretário-geral como responsável pelo pagamento desse montante, que seria uma propina paga pelos sul-africanos pelo voto do cartola centro-americano na escolha da sede da Copa do Mundo-2010.

“Não tenho poder de autorizar um pagamento, menos ainda um pagamento de US$ 10 milhões e que veio de uma conta de fora da Fifa”, defendeu-se.

“Em um determinado momento, após uma decisão do governo sul-africano, a Fifa recebeu uma carta que pedia a retirada de uma soma de US$ 10 milhões do comitê organizador do Mundial de 2010 para o programa ‘Diaspora Legacy’. Esses fundos deveriam ser controlados pelo presidente da Concacaf. Então, eles mandaram as contas indicadas por Jack Warner”, completou.

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