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Woody Allen: cinismo que não é cinismo. | Jean Paul Pelisser / Reuters
Woody Allen: cinismo que não é cinismo.| Foto: Jean Paul Pelisser / Reuters

O técnico Gilson Kleina deixou uma boa campanha na Ponte Preta, que está em 11.ª no Campeonato Brasileiro, para assumir o desesperado Palmeiras, penúltimo colocado da competição. Em seu primeiro desafio em um grande clube do País, o treinador terá a missão de tirar a equipe do rebaixamento. Mesmo assim, ele avaliou que a mudança significará um "salto" para sua carreira.

"Não estou abandonando a Ponte, sempre agi com lisura. Assim como decidi vir par a Ponte, que me fez um vencedor e cresci junto com o time, chega um momento em que preciso dar um salto, seguir caminho", declarou Kleina, demonstrando gratidão pela trajetória no time campineiro.

Foram 115 partidas na Ponte Preta, incluindo a ascensão para a Série A na temporada passada e a queda nas semifinais do Campeonato Paulista deste ano. Até por isso, o treinador não escondeu que a decisão de deixar o clube foi "a mais difícil da vida".

"Só tenho que agradecer a camisa, a torcida e a todos que acreditaram em mim. Continuarei torcendo pela Ponte e Palmeiras x Ponte será o jogo mais difícil da minha vida, pois sei como os jogadores da Ponte honram a camisa, eles têm meu carinho e meu respeito. Não é porque estarei no time adversário que conseguirei deixar de querer o bem deles", apontou.

Depois de passagens por diversas equipes do interior do Brasil, Gilson Kleina garantiu estar preparado para assumir o Palmeiras. A equipe tem apenas 20 pontos na competição e, de acordo com previsão baseada em campeonatos passado, precisa de oito vitórias nas últimas 13 rodadas para não cair. Mesmo assim, o novo treinador segue confiante.

"Saio de um time que está a três vitórias de garantir a permanência na Série A e vou para outro em que três vitórias não mudam a situação de estar entre os últimos quatro. Mas é um novo desafio e, mesmo sentindo o que sinto pela Ponte, chegou a hora de seguir em frente", disse Gilson Kleina.

Pelo lado do clube campineiro sobram dúvidas após a inesperada saída. "Fomos pegos totalmente de surpresa, na segunda-feira este assédio do Palmeiras já era assunto encerrado. Não temos um direcionamento pronto, não temos um plano B, porque para nós só existia o plano A: o Gilson Kleina era o nosso técnico até dezembro de 2012 pelo menos. Agora vamos planejar o que fazer e vamos ao mercado com calma", afirmou o presidente Márcio Della Volpe.

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