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Funcionário trabalha na montagem da estrutura do UFC 198. | Henry Milleo/Gazeta
Funcionário trabalha na montagem da estrutura do UFC 198.| Foto: Henry Milleo/Gazeta

O UFC 198, que acontece no próximo sábado (14), na Arena da Baixada, em Curitiba, trará cerca de 20 mil turistas à capital paranaense. O número representa 45% do público total do que será o maior evento brasileiro de MMA na história, com aproximadamente 44 mil pessoas.

De acordo com o presidente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba (CTur), Caíque Ferrante, a maior parte dos visitantes vem dos estados vizinhos, liderado por São Paulo e seguido por Santa Catarina. O restante é dividido entre os outros estados brasileiros, além de estrangeiros.

Os dados fornecidos pelo UFC à prefeitura também mostram que Curitiba e região metropolitana vão somar praticamente metade do estádio na noite de lutas (48%).

“É mais ou menos o que o UFC estimava antes das vendas, 50% local e 50% visitantes”, fala Ferrante, confiante que o evento vai consolidar a cidade como destino fixo do octógono mais famoso do mundo e também para o circuito internacional de shows.

“Se tudo der certo, e está dando, a esperança é que possamos ter uma edição no ano que vem também. Curitiba ganhou a simpatia deles”, acredita.

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Para o coordenador do Observatório de Turismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), José Manoel Gândara, que fará em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) uma pesquisa sobre o impacto do UFC em Curitiba, o perfil to turista que vem assistir às lutas difere do recebido na Copa do Mundo de 2014.

“O UFC já é um sucesso. Será um dos principais eventos do ano, somente atrás da Olimpíada

Giovani Decker Presidente do UFC no Brasil

O professor cita que no Mundial um grande número de turistas optou por fazer bate e volta para Curitiba, hospedando-se em cidades próximas, como Balneário Camboriú e Florianópolis, no caso dos australianos. Ou mesmo não passando uma noite sequer na cidade, como fizeram boa parte dos equatorianos que vieram assistir ao jogo contra Honduras.

“O ingresso do UFC é bem mais alto do que na Copa e ainda por cima venderam bem mais rápido. O poder aquisitivo de quem virá indica que o pessoal vai ocupar mais a rede de hotéis e restaurantes, cujos representantes ficarão bem mais felizes”, diz Gândara, que acredita que, a partir de agora, o estádio construído para Copa pode verdadeiramente cumprir o papel de legado.

“Quando o local for um espaço multieventos que atraia turistas para a cidade e deixe benfeitorias tanto para a imagem quanto para a economia local, a Arena se converte em um legado”, opina.

A inevitável comparação com o Mundial, iniciada pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) em entrevista à Gazeta do Povo em março, ganha força com a proximidade do UFC. Giovani Decker, presidente do torneio no Brasil, também aposta que a economia e a imagem de Curitiba ganhará mais com a noite de lutas do que com o futebol.

E vai além ao dizer que só a Rio-2016 será maior no país neste ano. “O evento já é um sucesso. Teremos nosso heavy user [usuário frequente], mas também muita gente que não conhece o esporte ainda. Será um dos principais eventos do ano, somente atrás da Olimpíada”, afirma.

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