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Tricolor do técnico Luciano Gusso joga com vantagem a volta em Curitiba | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Tricolor do técnico Luciano Gusso joga com vantagem a volta em Curitiba| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A sorte foi o principal jogador do Paraná em campo nesta quarta-feira, na vitória por 1 a 0 sobre o Jacuipense, pela Copa do Brasil. Jogando na Arena Valfredão, em Riachão do Jacuípe, no interior da Bahia, que recebia a primeira partida depois de uma reforma de R$ 850 mil oriundos de dinheiro público, e mesmo assim exibia um gramado irregular, o Tricolor ficou abaixo da crítica.

O próprio goleiro Marcos admitiu após a partida que o time contou com a sorte para não sofrer nenhum gol. “Valeu pelo resultado, mas tivemos muitos erros, muitos passes errados. E agora só vamos ter mata a mata pela frente. Então não podemos errar assim. Valeu pela vitória, mas tivemos erros que numa decisão não podem acontecer”, cobrou o goleiro, capitão na partida, com a ausência de Lucio Flavio, poupado.

Houve pelo menos três grandes chances para o time baiano, desperdiçadas pela falta de habilidade de seus atacantes. Elenilson, no primeiro tempo, recebeu a bola em boa posição para arrematar, mas chutou muito longe do gol. Quando não errou o chute, matou na canela ou estava impedido. Um desastre.

Aos oito minutos do segundo tempo, aconteceu a melhor chance do Jacuipense em toda a partida. Marcos Serrato saiu jogando errado e a bola acabou com Marclei, que tocou no canto de Marcos. A torcida chegou a se levantar para comemorar, mas a bola saiu pela linha de fundo.

E pouco antes do Paraná marcar seu gol, o Jacuipense ainda acertou uma bola na trave e Meidson, que entrou no lugar de Marclei, conseguiu subir no meio da zaga tricolor e cabecear com perigo.

Yan Phillipe, revelação das categorias de base do Paraná, mal havia entrado em campo e recebeu um cruzamento perfeito de Ricardinho, aos 35 minutos do segundo tempo. Cabeceou sem marcação e fez o gol da vitória, que também foi seu primeiro gol como profissional. Com o resultado, o Tricolor precisa do empate em Curitiba para seguir adiante na Copa do Brasil.

Mesmo com a vitória, parece que o susto foi grande. A ponto de o técnico Luciano Gusso enfatizar que nada está garantido. “Um time que ganhou do Bahia no Campeonato Baiano merece respeito. Então por isso não dá para dizer que estamos classificados.”

Craque

Ricardinho - Organizou a partida e fez um cruzamento perfeito para Yan Phillipe marcar o gol da vitória.

Bonde

Elenilson - O homem do jogo: ou chutou para fora, ou matou na canela, ou ficou impedido. Isso porque é o camisa 10 do time

Guerreiro

Greyck - O goleiro da Jacuipense foi exigido durante a partida inteira, mas só cedeu à pressão do Tricolor no final. Aliás, seu nome é Marcio Greyck, uma homenagem ao compositor homônimo.

Chave do jogo

A ruindade dos atacantes do Jacuipense, que perderam pelo menos três grandes chances. Assim o Paraná pôde aproveitar a grande chance que teve no jogo

Os gols

1x0 (35/2T) – Ricardinho cruza para Yan Phillipe só ter o trabalho de cabecear para o gol

Próximos jogos

Paraná: Operário (casa)

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