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Rafael Moura fez de pênalti e conduziu o Furacão à vitória no clássico deste domingo na Baixada | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Rafael Moura fez de pênalti e conduziu o Furacão à vitória no clássico deste domingo na Baixada| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

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  • Zé Antônio colocou o Atlético na frente logo no início do clássico
  • Mesmo improvisado, autor do primeiro gol rubro-negro foi bem no jogo
  • Desde o início, Paulo Comelli não escondia a sua preocupação
  • De pênalti, Rafael Moura fez o segundo, sem chances para o goleiro Ney
  • No fim do primeiro tempo, Murilo teve uma ótima chance de diminuir, mas perdeu
  • No começo do segundo tempo, Agenor diminuiu de cabeça
  • Apesar do gol, o volante não conseguiu conduzir o Tricolor ao empate

As bolas paradas definiram a sorte de Atlético Paranaense e Paraná Clube no clássico deste domingo, na Arena da Baixada. Cada time dominou um tempo de partida, porém o poder ofensivo do Furacão fez valer o fator campo e a equipe rubro-negra derrotou o Tricolor por 2 a 1. O resultado deixou os atleticanos 18 pontos, quatro a frente do Coritiba, vice-líder do Campeonato Paranaense.

No primeiro tempo, os jogadores do Atlético seguiram ao pé da letra as ordens do técnico Geninho, não deixaram o Paraná respirar e criaram mais oportunidades de gol, convertendo duas delas. Já o Tricolor se viu diante dos mesmos problemas desta temporada: falhas individuais e coletivas na defesa, e um ataque praticamente inofensivo, calejado por meias pouco inspirados.

Na etapa complementar, os paranistas se sobressaíram na vontade e na disposição, ficaram mais com a bola, mas não tiveram capacidade técnica para criar e converter oportunidades de ataque. O Furacão apenas administrou e se resumiu a segurar as poucas chegadas claras do Tricolor, e quando forçou, mandou o terceiro gol para o poste esquerdo do goleiro Ney.

Esta foi a quarta derrota do Paraná em sete partidas disputadas neste Estadual. A equipe tem apenas sete pontos e está na 11.ª colocação, três pontos atrás do J. Malucelli, dono da última vaga para a próxima fase. O Tricolor tentará a reabilitação na próxima quinta-feira, às 19h30, contra o Cianorte, na Vila Capanema.

Já o Furacão volta a campo na quarta-feira, às 21h50, diante do Iguaçu, em União da Vitória.

Furacão começa avassalador contra um Paraná passivo

Equilíbrio é uma palavra que costuma nortear os clássicos. Porém, não foi isto o que se viu no início do confronto entre Atlético e Paraná. Com muito toque de bola e amplo domínio do meio-campo, o Furacão chegou fácil ao gol paranista em três minutos em duas ocasiões, assustando o torcedor do Tricolor. No quarto minuto, a defensiva visitante sucumbiu à pressão da casa.

Zé Antônio aproveitou uma falta de Agenor na lateral da grande área, bateu com efeito para o segundo pau, mas a bola tomou a direção do ângulo esquerdo do goleiro Ney. "Tentei bater a falta para o Rafael Moura, mas ela pegou efeito e entrou", disse o lateral-direito rubro-negro ao final do primeiro tempo. Um minuto depois, o Atlético fez o segundo com Júlio César, porém foi assinalado um impedimento polêmico, já que a bola chutada por Rafael Moura bateu em Osmar e voltou à área tricolor, resultado em gol. Contudo, o assistente Ricardo Vilar Neves marcou a irregularidade.

Até os 20 minutos do primeiro tempo, só deu Furacão. A equipe criou mais duas boas oportunidades, e vendo a facilidade que era entrar na área tricolor, diminuiu o ritmo. Enquanto um time tirava o pé do acelerador, o outro buscava a reação. Mesmo com os seus dois meias, Lenílson e Kléber, totalmente fora de jogo, o Paraná buscou a reação com Agenor aparecendo no ataque. Aos 21, o volante deu o primeiro chute a gol da equipe, acertando a trave de Galatto.

Além de Agenor, os laterais Fabinho e Murilo buscavam o jogo a todo o momento, e o Tricolor começou a ter mais posse de bola. O camisa 5 do time paranista ainda mandou mais um arremate perigoso a gol, e no mais as chegadas ofensivas dos visitantes se resumiam a cruzamentos na área. Foi quando a principal peça do Paraná foi do céu ao inferno em um lance.

Pênalti em Júlio César cai como balde de água fria

Quando o Tricolor parecia se aproximar do empate, Júlio César pedalou para cima de Agenor, e foi derrubado na área. O árbitro Edivaldo Elias da Silva não teve dúvidas e marcou a penalidade máxima. Na cobrança, Rafael Moura trocou a categoria pela força, e mandou a bomba no meio do gol de Ney, que caiu para o canto direito. O Furacão abria 2 a 0 sem dificuldades e deixava a situação paranista ainda mais complicada.

Minutos depois, Lenílson tomou uma pancada e não teve condições de continuar. Assim, o técnico Paulo Comelli optou pela entrada do zagueiro Élton no jogo, desmontando o 4-4-2 e passando para um esquema com três zagueiros. O quadro da partida pouco se alterou, mas em uma jogada inusitada, quase o Paraná diminuiu. Da direita, Fabinho cruzou para Murilo, dentro da área, tocar de canhota, com a bola passando raspando no poste de Galatto.

Sobrou tempo ainda para uma confusão entre Zé Antônio e Fabinho e para Ferreira aproveitar uma falha de Luis Henrique e perder um gol incrível.

Paraná entra determinado a reagir no segundo tempo

Os comandados de Paulo Comelli retornaram dos vestiários determinados a reagir no clássico. O treinador procurou manter a mesma formação, deixando a única alteração do intervalo para o Atlético – entrada de Alberto no lugar de Zé Antônio. Enquanto o Rubro-Negro se resumiu a administrar a vitória dentro de casa, o Tricolor procurou buscar o ataque, mas assim como em rodadas anteriores, os avantes do time praticamente não pegavam na bola.

Se com a bola rolando nada estava dando certo, o Paraná apelou para a bola parada. Aos 10 minutos, Luis Henrique arriscou mais uma bola alçada na área, e Agenor subiu no meio da zaga para cabecear para as redes, na saída de Galatto. Seis minutos depois, o mesmo Luis Henrique arriscou ele mesmo um arremate a gol, mas a bola acabou saindo totalmente sem direção e não levou perigo.

A entrada de Lima no lugar de Júlio César também não melhorou a produção ofensiva do Atlético, que preferiu se resguardar na defesa a tentar marcar o terceiro. Todavia, do outro lado os paranistas não tinham organização ou força ofensiva para criar chances claras de empatar. Entre várias faltas e cartões amarelos, o jogo só voltou a pegar fogo aos 34 minutos, quando Lima recebeu passe na área, dominou no peito e chutou forte, porém a bola bateu na trave de Ney.

O último suspiro do Paraná veio aos 43, em uma cabeçada errada de Élton, e os atleticanos apenas puderam consolidar a quinta vitória em oito jogos neste Estadual.

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