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Alex reencontrará os amigos no jogo de despedida pelo Palmeiras | Daniel Vorley/Folhapress
Alex reencontrará os amigos no jogo de despedida pelo Palmeiras| Foto: Daniel Vorley/Folhapress

Enquanto o projeto do Coritiba de prestar homenagem a Alex segue parado, o ex-meia fará sua partida de despedida pelo Palmeiras na noite deste sábado (28) , às 21 horas, no Allianz Parque. Pelo Alviverde paulista, Alex fez 243 jogos, com 121 vitórias, 78 gols e títulos importantes, como a Copa do Brasil de 1998 e a Libertadores da América de 1999. Foi dele um dos gols mais memoráveis para o torcedor palmeirense, o chapéu em Rogério Ceni em 2002, que rendeu uma placa entregue pelo presidente Paulo Nobre na última sexta-feira (27).

As histórias vividas por Alex com a camisa do time paulista foram quase todas no antigo Parque Antártica. O palco desta noite será bem diferente: o moderno Allianz Parque, um dos mais belos estádios do Brasil. O novo palco o surpreendeu. “Tomara que o espírito da década de 90 permaneça no estádio novo, porque é uma década vitoriosa para o palmeirense, realmente é um estádio fantástico, maravilhoso”, disse Alex.

Salão de festas digno da comemoração que está por vir. Com convidados mais do que ilustres. Além dos companheiros do Palmeiras vitorioso do fim da década de 90, como Marcos, Evair, Paulo Nunes e Edmundo, também estarão astros do futebol turco com quem Alex jogou no Fenerbahçe, do Cruzeiro, onde conquistou a tríplice coroa em 2003, além de Zico, maior ídolo do Menino de Ouro, com quem também trabalhou na Turquia. “Vão faltar muitos. Eu tinha uma lista inicial, mas muitos deles estão aí espalhados pelo mundo com seus compromissos. O que eu tentei fazer foi um apanhado de jogadores em que eu tive alguma participação na carreira, no Flamengo, no Coritiba e no Cruzeiro. O Palmeiras está me dando essa oportunidade, mas eu tentei de alguma forma homenagear os clubes em que eu joguei”, revela.

Na coletiva de imprensa que concedeu sexta-feira, a escolha de Alex por jogar no Coritiba quando retornou ao Brasil em 2012 chamou a atenção da imprensa paulista. Na resposta, Alex não escondeu o carinho especial que tem pelo Coxa. “Cruzeiro e Palmeiras eu tenho carinho pela maneira como eles sempre me trataram, eu digo isso do clube e do torcedor. O Coritiba é um negócio diferente porque é o meu clube. Quando eu era criança eu ia ao Couto Pereira para ver o Coritiba, então é um outro tipo de relação. Quando eu resolvo voltar para o Coritiba era aquele sonho de menino”, revela o atual comentarista da ESPN Brasil.

Sonho que quase virou pesadelo com a campanha irregular do time ano passado. Mas Alex não pensa assim. “Se eu ficasse pensando como jogador de futebol, fatalmente eu não teria voltado ao Coritiba, eu teria optado ou pelo Cruzeiro ou pelo Palmeiras. Mas quando eu retorno da Turquia carregado de emoções por tudo aquilo que eu vivi em Istambul, eu fui buscar aquele sonho de menino, de um fechamento de ciclo. Todo mundo que tenha imaginado jogar futebol, imagina jogar no seu clube de coração. Não me arrependo porque eu acredito que aquele sonho de criança estava sendo realizado”, afirmou.

Por que então a despedida oficial pelo Palmeiras? “Eu fiz minha despedida no Palmeiras porque o convite veio do Palmeiras. Se vier do Coritiba ou do Cruzeiro também, vou ficar muito feliz. Mas foi o Palmeiras que me convidou pra essa homenagem e eu sou muito grato”. A pergunta se tornou inevitável: faltou o convite? “Não, na verdade o que fizeram no meu último jogo no Coritiba já foi uma festa inesquecível, eu não posso reclamar. Agora é curtir o momento e aproveitar essa grande festa que o Palmeiras preparou para mim”, revelou o craque. No começo deste mês, a diretoria do Coritiba revelou que pretende fazer uma homenagem a Alex em um jogo festivo na Turquia, contra o Fenerbahçe.

Sobre a nova experiência na carreira, como comentarista na ESPN, Alex afirma que vai buscar qualificação para se tornar treinador. “Hoje eu estou como comentarista, mas minha intenção é trabalhar como treinador ou como um gestor. Essa experiência vai me ajudar para que eu tenha uma visão diferente da que eu tinha como atleta. Serve para mim como aprendizado, dentro daquilo que eu imaginava fazer pós carreira”.

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