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A Arábia Saudita anunciou neste domingo (24) que irá apoiar a participação de mulheres nos Jogos Olímpicos de Londres . Pela primeira vez o país será representado em uma competição olímpica por atletas femininas.

O anúncio da decisão inédita foi feito pela BBC, rede britânica de rádio e televisão, que citou um comunicado emitido pela embaixada saudita na Grã-Bretanha. Até agora o país não permitia a participação de suas cidadãs.

Em toda a história dos Jogos, três países nunca enviaram mulheres às competições: Catar, Brunei e Arábia Saudita, onde prevalece a religião islâmica. Os catarianos já haviam anunciado que quebrariam essa barreira em Londres e agora os sauditas seguem o mesmo caminho.

Em abril, o rei Abdullah havia afirmado que a proibição seguiria em prática. Depois disso, foram seis semanas de negociações diplomáticas, que culminaram com o comunicado emitido neste domingo. Chegou-se até a falar em exclusão dos sauditas dos Jogos por preconceito.

A decisão, de acordo com a Arábia Saudita, foi tomada em comum acordo pelo rei, o seu herdeiro real, o ministro do exterior e a cúpula clerical do país, entre outros. Foi justificada como mais um passo rumo à abertura política e social.

Só uma mulher saudita, porém, está classificada para competir em Londres. É Dalma Rushdi Malhas, amazona de 20 anos, que irá participar da prova de saltos. O Comitê Olímpico da Arábia Saudita, porém, se colocou aberto a convites.

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