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Moradora de Londres mantém a forma com o Estádio Olímpico ao fundo: furo no orçamento | Carl Court/ AFP
Moradora de Londres mantém a forma com o Estádio Olímpico ao fundo: furo no orçamento| Foto: Carl Court/ AFP

Por Olimpíada, ex-jogadora vira voluntária

A ex-jogadora de vôlei Vil­­ma­­ra Bello (foto), 42 anos, passou dois anos se preparando e, na véspera do Natal de 2011, teve a confirmação de que vai participar de uma Olimpíada. Ela deixou Curitiba no começo desta semana e já está em Londres para ser um dos 70 mil voluntários selecionados para dar suporte nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. "Gostaria muito de colaborar nas instalações do vôlei", conta, na esperança de rever colegas dos tempos de quadra. "Conheci o [levantador] Ricardinho antes mesmo de ele virar ‘o’ Ricardinho", fala.

Ela entrou no processo de seleção a convite dos colegas de um clube inglês no qual jogou quando vivia em Londres. Arcou com as passagens aéreas e, para não gastar com estada, vai ficar na casa de uma irmã. Pagando para trabalhar no evento, ela tem planos para 2016. "Quero ganhar experiência de ver como é uma Olimpíada para trabalhar nos Jogos do Rio."

Olimpíadas on-line

O site Olimpíadas 2012 da Gazeta do Povo entra no ar hoje, a partir das 15 horas. www.gazetadopovo.com.br/olimpiadas2012

Enquanto o Comitê Orga­­ni­­zador dos Jogos Olímpicos de Londres festeja um orçamento menor do que o previsto para a realização do evento, uma pesquisa da Universidade de Oxford, publicada na segunda-feira (25), afirma que a edição londrina será a mais cara dos últimos 50 anos.

A 30 dias do início dos terceiros Jogos na capital inglesa, o estudo mostra que o orçamento cresceu 100% desde que a cidade foi escolhida como sede, há sete anos, passando de 4,2 bilhões de libras (R$ 13,6 bilhões) para 8,4 bilhões de libras (R$ 27,2 bilhões).

A conta coloca os custos do evento britânico à frente de Barcelona (1992), Montreal (1976) e até da suntuosidade exibida pelos chineses há quatro anos, em Pequim. A soma baseia-se nos gastos com segurança, transporte, cerimônias de abertura e encerramento e infraestrutura de praças esportivas.

O estudo da Universidade de Oxford, aliás, recalcula os custos da última Olimpíada, em Pequim, de 22 bilhões de libras (R$ 71,4 bilhões) para 3,13 bilhões de libras (R$ 10,2 bilhões), quase três vezes mais baratas que os jogos londrinos.

Fato curioso, já que as duas cidades optaram por propostas opostas de arquitetura. Enquanto os chineses apostaram em grandes obras, como o Ninho do Pássaro e o Cubo D’Água, os ingleses usaram a sustentabilidade como parâmetro: vão usar praças esportivas já existentes, reaproveitamento de materiais e estruturas que serão remodeladas logo após o evento. "São projetos inovadores, de um novo conceito de arquitetura em que se constrói para derrubar depois, quando é mais barato reconstruir do que manter um elefante branco", diz o professor visitante da University of East London, Lamartine Pereira da Costa, que estuda o legado dos Jogos de 2012.

Há duas semanas, o comitê local anunciou que os Jogos de Londres custariam menos que o esperado. A conta oficial não considera o orçamento de 2005 e projeta um total de 9,3 bilhões de libras (R$ 30,2 bilhões). Desse valor, seriam economizados 476 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão).

O professor Bent Flyvbjerg, chefe da pesquisa, porém, faz um alerta: "É importante que o Comitê mantenha a mão firme no orçamento nas últimas semanas antes dos Jogos ou a situação pode piorar. Transporte, segurança e radioteledifusão são três áreas que podem requisitar financiamentos de urgência se as projeções feitas estiverem incorretas."

Gazeta do Povo lança hoje site exclusivo de Londres 2012

A Gazeta do Povo irá com uma equipe recorde de jornalistas à Olimpíada de Londres, a partir do dia 27 de julho. Ao todo, serão seis profissionais na cobertura in loco. Trabalho que começa a ganhar forma hoje, com o lançamento do site especial dos Jogos.

Fazem parte da equipe de enviados especiais o editor Marcos Xavier Vicente, os repórteres Adriana Brum e André Pugliesi, o repórter fotográfico Daniel Castellano, o colunista Edson Militão, além do colaborador Marco Sanchotene.

O time da Gazeta estará na capital inglesa a partir do dia 24 de julho, véspera do lançamento do caderno olímpico diário na versão impressa e do guia completo dos Jogos. Esta será a sexta edição consecutiva que o jornal contará com equipe na cobertura internacional dos Jogos. Desde Barcelona, em 1992, a editoria de esportes tem destacado profissionais para trazer informações exclusivas, com especial atenção aos atletas do Paraná, da disputa.

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