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| Foto: Albari Rosa/gazeta do povo

A temporada de 2017 vem sendo de experiências distintas para o volante Luiz Otávio. O atleta de 20 anos iniciou o ano como uma das promessas do Atlético para a Libertadores — no dia 12 de abril, fez sua estreia na principal competição do continente contra o Flamengo em um Maracanã lotado.

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Seis meses depois, Luiz Otávio retornou para o Paraná, clube onde foi revelado, para a disputa da Série B. Ele estava emprestado ao Rubro-Negro e voltou a pedido do Tricolor para suprir a perda do também volante Alex Santana, que pertence ao Internacional e teve a volta solicitada pelos gaúchos.

“Eu até achei que estava certa a minha compra pelo Atlético. Por ter conquistado espaço e correspondido”, admite o jovem, que tem contrato até dezembro de 2018 com o Paraná. “O Atlético me procurou e falou que não ia fazer a compra, mas era por outros motivos que não sei se eu posso estar falando. Foi por politicagem. Problemas políticos entre os clubes”, prossegue. Confira a entrevista completa com o jogador.

Antônio More/Gazeta do Povo

Como você avalia o período que passou no Atlético?

Foi importante para me dar uma valorizada. Tive grandes experiências, sequência de jogos. Pude colocar meu nome, pois muitos ainda não sabiam quem era Luiz Otávio. A própria torcida do Paraná não sabia. Eu indo para o Atlético, tendo melhor visibilidade, sequência de jogos, trouxe um pouco de valor, pude jogar uma Libertadores.

Você foi a principal surpresa no time que enfrentou o Peñarol, na Baixada, no amistoso de preparação para a Libertadores. Esperava essa chance?

Eu fui emprestado inicialmente para o sub-20 do Atlético. Não tinha estreado no profissional do Paraná. Estava treinando bem, aí aconteceu de atletas se machucarem e tive a chance contra o Peñarol. Estava um pouco nervoso, era estreia, mas superei minhas próprias expectativas.

Você foi muito elogiado pelos torcedores e pela comissão técnica do Atlético após este amistoso. Como lidou com isso?

Sempre fui bem tranquilo. Foi uma situação nova para mim, mas eu soube administrar. Muitas pessoas vieram me elogiar, mas foi tranquilo, pude assimilar, não me atrapalhou. Ainda tive uma sequência no Estadual [foram onze jogos].

Por causa disso, foi uma surpresa o fato do Atlético não ter adquirido seus direitos econômicos de forma definitiva?

Eu até achei que estava certa esta compra do Atlético, mas por politicagem, problemas políticos dos clubes, não aconteceu. Por ter conquistado espaço e correspondido, de certa forma foi uma surpresa essa volta para o Paraná.

Quais foram os problemas políticos?

O Atlético me procurou e falou que não ia fazer a compra. Mas era por outros motivos, que não sei se eu posso estar falando. Mas foi por politicagem, problemas políticos entre os clubes.

Você teve outras propostas neste período?

Tive propostas de Série A depois do Atlético, outras coisas fora do Brasil. Mas conversei com meu empresário e decidimos que era bom voltar para o Paraná. É um clube em que estou há nove anos, achamos que era importante essa volta e já pude fazer minha estreia.

Foi muito diferente vir de Libertadores e jogar a Série B?

É bem diferente, por muitos fatores. A Série B é mais pegada, mais pesada. Na Libertadores são times de Série A, o jogo é mais solto, mais tranquilo. Mas estou me adaptando bem. Me acolheram super bem no Paraná, conhecia meninos da base e outros do profissional, então foi super tranquilo.

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